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Mário Augusto Sottomayor Cardia nasceu em Matosinhos a 19 de Maio de 1941 e formou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras em 1968.
Destacou-se pelo seu envolvimento no movimento associativo estudantil e foi preso várias vezes, tendo sido violentamente torturado pela PIDE.
Na sua juventude, aderiu ao PCP, partido que abandona em 1971. Em 1973, tornou-se militante do PS desde a sua fundação e colaborou activamente na redacção do programa do partido.
Integrou os I e II Governos Constitucionais como ministro da Educação e Investigação Científica e ministro da Educação e Cultura, respectivamente.
Desempenhou funções de deputado entre 1983 e 1991, ano em que recebeu das mãos do Presidente da República Mário Soares a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade .
Em 1994, chega a anunciar a candidatura a Presidente da República, mas nunca concretiza. As últimas funções que exerceu foram as de professor de Filosofia Política da Universidade Nova de Lisboa.
(Portugal Diário)
Numa anterior abordagem à Edição de 2007 da Feira do Fumeiro, deixamos uma questão relacionada com o evento e que tinha a ver com os seus reflexos no tecido empresarial. Ficou claro que não somos puristas nem fazemos depender a qualidade do produto da sua estrita dependência de processos artesanais de produção. Não é que duvidemos da sua qualidade! Não, longe disso. Aliás estamos habituados que em todas as edições apareçam umas certas luminárias a apregoar defeitos e a levantar o problema da qualidade, o problema das inspecções etc., etc. Se a memória não falha, o pontapé de saída foi dado aqui há anos por uma certa força política que vexou toda a gente com as suas suspeições. Muito, entretanto, se fez e superaram-se alguns defeitos que com razão foram levantados, mas, pelo que vemos, o bichinho continua activo! A propósito disto tudo, convém informar – e corrijam se estivermos errados – que o licenciamento de unidades artesanais confere o direito à produção e comercialização de fumeiro, num raio limitado, é verdade, mas suporta esse processo. Nisto, o site da Câmara também falha, e podia disponibilizar essa informação, mediante referência directa para os diplomas respectivos. O saber não ocupa lugar e pode dar muito jeito em certas ocasiões!
Mas a questão que colocávamos refere-se precisamente a essa limitação inerente ao produto e à produção, e à impossibilidade de crescimento e ocupação de nichos de mercado específicos que o fumeiro de Montalegre tem e os que pode conquistar. A fábrica existente é, pelo que temos visto e ouvido, um exemplo que, particularmente, lamentamos não ser seguido por mais empresários.
Acreditamos que esta discussão, tida de forma desapaixonada, pode levar a uma compreensão do processo de produção de fumeiro e a sua integração no todo da economia de Montalegre. E iguais medidas ou considerações se pode fazer relativamente a alguns produtos que mais cuidado mereceriam na sua abordagem promocional. Se recordarmos aquilo que temos vindo a dizer ao longo dos tempos e em particular o referente à «Quinta da Veiga», (e, naturalmente, o que dizemos tem o valor de uma opinião, discutível por definição), a Câmara Municipal deve reformular de facto o modo de aplicação dos incentivos às actividades económicas e favorecer aquelas iniciativas que pela sua abrangência e inovação sejam capazes de gerar mais valias de fluxo duradouro nas famílias de Montalegre. Mas, em boa verdade, essas iniciativas devem partir da comunidade empresarial e na medida em que construa, engendre soluções sustentáveis capazes de injectar inovação na valorização de produtos e gerar mais valias, emprego ... vitalidade económica. Não lhe cabe o papel de «empresário», mas o de apoiar, de alimentar essas incubadoras de ideias e de empresas.
Só por descuido sério se pode imaginar uma revolução completa no panorama económico da região, mas é, a nosso ver, possível com pequenas revoluções retirar mais valor e proveitos de tudo quanto se faz e produz em Montalegre.
Assim os próprios o desejem e outros não o impeçam pelo que dizem e pela má imagem que constroem em competição com a boa imagem que se demorou a construir, fundando as observações críticas no sistemático recurso à legítima opinião, claro, fundada, por sua vez, na também legítima opinião de um outro que também tem, legitimamente a opinião que, entretanto um outro….
A Câmara, como o dissemos, ainda tem folga para apoiar essas iniciativas e reorientar o enorme esforço financeiro que tem feito no sentido de acamar iniciativas com algum cariz «revolucionário» ou de «risco» e, porque não, diligenciar no sentido de que outras possam germinar.
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"Caro Nuno:
Reconheço-lhe a cota parte de responsabilização no actual site do Município de Montalegre, para o bem e para o mal. Louva-se-lhe o esforço e o remar contra a maré que sabemos não ser "pêra doce"!
Louva-se-lhe as várias intervenções que teve na Assembleia Municipal no sentido de se autorizar a disponibilização online das actas da Câmara e da Assembleia Municipal. A democracia participativa, como sabemos, também passa por aí!
Mas, por outro lado, o site do Município de Montalegre, está neste momento em fase de remodelação porque foi recentemente publicado um estudo do ISEG, ao qual eu fiz referência em: http://terrasdebarroso.blogspot.com/2006/10/iseg-estuda-pg-net-dos-308-municpios.html, no qual, o "site" obteve uma classificação mediana, tendo por base vários critérios.
Conhecidos os resultados da análise, optou-se por melhorar o "site", o que me parece, francamente, positivo.
Quanto ao reconhecimento de quem faz as alterações ao site, penso que é um bom profissional, mas, por outro lado, tal como todos os outros "bons" profissionais, são pagos para executarem o seu trabalho. Ou não? E, também, julgo que foi nessa base que foram recrutados: porque se lhes reconhecem competências! Ou não?
P.S. Porque retirou a ligação do seu blog para o terrasdebarroso.blogspot.com? As pessoas que lá escrevem não lhe merecem respeito? Ou toma a parte pelo todo?"
Com os melhores cumprimentos.
Jovem operário do Arsenal, activista e dirigente sindical.
Dirigente comunista, foi preso em 11 de Novembro desse ano, condenado pelo Tribunal especial Militar e enviado para a Fortaleza de Angra do Heroísmo. Daí, em Outubro de 1936, foi transferido para o Campo de Concentração do Tarrafal, onde morreu em 11 de Setembro de 1942.»
Sem qualquer juízo de valor, apenas lembrar, nos setenta anos do Campo do Tarrafal um nosso conterrâneo que lá morreu pela ambição de uma pátria melhor.
MAIS INFORMAÇÃO.
No sítio do PCP
Em Almada --->>
No Jornal de Notícias --->>No Diário de Notícias --->>
Contexto histórico --->>
No momento da sua morte, o mundo --->>
Terão lido o artigo de opinião que José Pacheco Pereira (JPP) fez publicar hoje no «Publico» com o título acima. Não somos particularmente adeptos ou seguidores da JPP. Parece-nos que a sua opinião está inquinada pelo que chamamos o "Síndrome de Damasco". Mas tal não significa que não apreciemos a objectividade do que diz nem o rigor com que o expõe, a preocupação que tem em se fazer entender.
Não temos que concordar com tudo o que diz neste artigo, mas não deixa de ser significativo o que lá diz. Temas recorrentes, sem dúvida, entrecruzados na complexidade da blogosfera. JPP tem um certo ar elitista nos temas e uma certa 'arrogância' intelectual. Defeitos que podem ser de muito mais gente, certamente, atributos que muitos não podem recusar. Por isso, a sua apreciação, tudo quanto lá diz, deve ser lido à luz desses pressupostos e que só nesse pano de fundo se justifica. Ele que, recorde-se, 'possui' um blog dos mais frequentados: abrupto.blogspot.com. Na 3ª coluna lê-se:
«O número dos blogues significa que também pouco a pouco, as massas das sociedades de massa cheguem à Rede como nunca chegaram antes aos jornais ou chegam hoje à televisão. Trazem com elas aquilo que antes, nos primeiros parágrafos deste texto chamei de "selvajaria": não querem mediações, que são o poder do passado, o poder dos intelectuais, o poder dos antigos poderosos. Querem democracia "participativa, não querem democracia representativa, não querem saber de nada que possa significar privilégio dos sábios, ricos e poderosos. Não prezam a intimidade e a privacidade, porque no seu mundo não existem valores, não prezam a propriedade porque a têm pouca, são anti-intelectuais, combatem todos os que parecem atentar ao seu igualitarismo funcional e punem-nos na Rede como os gostariam de punir cá fora:"é bem feito" é a expressão que mais se ouve.»
Não temos que concordar com isto nem discordar. Não defendemos nem a mediação, nem a total liberdade de qualquer indivíduo regurgitar de imediato o que lhe passa pela cabeça sem remédio nem critério. Quadratura do círculo, certamente!
A nossa opção foi a de não permitir os comentários anónimos (e esta decisão tem incorporada, qual darwinista assumido, a experiência dos erros passados). Preferimos o contacto por mail, forma 'sublime' de mediação, certamente, é verdade, mas não achamos correcto cercear de qualquer forma a liberdade de opinar nem fazer vista grossa à liberalidade de dizer o que surja na tola a qualquer um!
Não queremos manter artificialmente uma querela, nem fechamos a porta à possibilidade de esclarecer, quando necessário e do modo que achemos eficaz, certas abordagens algumas com alguns tiques demenciais. Em boa verdade não subscrevemos a tese de JPP de que muito do que anda na Rede é pura 'selvajaria'. Não, de modo nenhum, não é o nosso critério de qualidade que pode aferir ou filtrar tudo quanto um Outro julgue relevante. Um princípio de 'Caridade' é essencial na avaliação de tudo quanto se diz. A Rede é um espaço de liberdade e esta não coexiste facilmente com a mediação ou com a necessidade de um «Provedor da Crítica». Quando não existe essa capacidade crítica naturalmente que se pugna pela existência dessa mediação, se «cria» essa Autoridade que de lápis azul em riste remeta a asneira para o reino do inaudito, do inaudível.
Num espaço democrático remeter sem mais para o reino da selvajaria tudo quanto não caiba no apertado critério de gosto de alguns é indefensável, mas não significa também que se relaxe até à miséria a falência da capacidade crítica de outros. Em tudo há um equilíbrio, não de autoridade, mas de carácter!
JPublishá me esquecia: ler a última página do JN de hoje, a opinião de Manuel António Pina.
Em conversa no Messenger, passe a publicidade, alguém nos avisou para algumas novidades no sítio digital da CMMontalegre. Alterações ao nível da informação a prestar sobre as suas decisões… Só peca por tardia!
A ‘Publicidade’ das decisões é um acto fundamental para a validade das mesmas e um acto de consideração e respeito por aqueles a quem as decisões do órgão afectam.
Não nos parece que seja um aumento de responsabilidade ou até de visibilidade das decisões e dos respectivos fundamentos da parte da autarquia, mas, isso sim, um aumento da responsabilidade, da capacidade crítica e de ponderação em todos aqueles que voluntariamente e no gozo de um direito se prestam ao dever de criticar. Vai, certamente, sobrar em informação o que tem faltado em conhecimento sobre modo de funcionamento dos órgãos, do seu enquadramento legal e dos fundamentos das decisões. Mas isso é muito bom. Talvez acabem, ou se deixem acabar pelo ridículo da pretensão, as posturas daqueles que se remeterem voluntariamente ao papel de juiz e se recusem a igual transparência e publicidade dos fundamentos das suas críticas.. Talvez acabem, também, as críticas que não passam de meras petições de princípio, procurando concluir com validade aquilo que é meramente emanação de preconceitos ou de boatos assumidos como fundamentos.
De facto, saber é Poder!
A 'Publicidade' das decisões é um acto fundamental para a validade das
mesmas e um acto de consideração e respeito por aqueles a quem as
decisões do órgão afectam.
Não nos parece que seja um aumento de responsabilidade ou até de
visibilidade das decisões e dos respectivos fundamentos da parte da
autarquia, mas, isso sim, um aumento da responsabilidade, da capacidade
crítica e de ponderação em todos aqueles que voluntariamente e no gozo
de um direito se prestam ao dever de criticar. Vai, certamente, sobrar
em informação o que tem faltado em conhecimento sobre modo de
funcionamento dos órgãos, do seu enquadramento legal e dos fundamentos
das decisões. Mas isso é muito bom. Talvez acabem, ou se deixem acabar
pelo ridículo da pretensão, as posturas daqueles que se remeterem
voluntariamente ao papel de juiz e se recusem a igual transparência e
publicidade dos fundamentos das suas críticas.. Talvez acabem, também,
as críticas que não passam de meras petições de princípio, procurando
concluir com validade aquilo que é meramente emanação de preconceitos ou
de boatos assumidos como fundamentos.
De facto, saber é Poder! E, deste modo, com esta publicidade, o poder é
depositado nas mãos do seu legítimo proprietário!
Fizemos do Google o nosso 'espião' na ‘net’, função que religiosa e diligentemente tem cumprido, depositando na caixa de correio as informações recolhidas sobre as quais 'o' incumbimos que nos informasse.
Estranhamos há tempos quando nos colocou um link «Câmara não é a Quinta da Veiga» com um tema que sabíamos já com barbas e consideramos o depósito excesso de zelo. Como procuramos agir considerando estar primeiro o erro em nós e só depois nos outros, verificamos o conteúdo e surge-nos uma referência para um artigo publicado num jornal de Montalegre com um tema diferente.
Quanto à matéria propriamente dita do artigo ele não é esclarecedor, nem parece ser esse o objectivo. Pretende, parece-nos, formular um paralelismo entre duas situações anómalas, sobre o mesmo espaço, mas com protagonistas diferentes. Inferimos nós que a primeira versão do «A Câmara não é a Quinta da Veiga» tinha então razão de ser e muito mérito tem quem denunciou a anomalia e muito mal fica no retrato, pelo que nesse artigo se ‘confessa’, o responsável por tal estado de coisas. Não têm, porém, razão quando persistem em ‘meter a cabeça na areia’ e inventar desculpas, menorizando as razões de quem votou em quem o autor(a) da peça não gostou. São por demais gritantes em evidencia as razões de tal resultado, que só se estranha a recusa em assumi-las.
Mas quanto a este remake, a situação não nos deixa satisfeito, e a denúncia da situação, independentemente da grandeza da anomalia, tem a sua razão de ser, a ser verdade e a coincidirem, palavra por palavra, o descrito com a situação. Mas a possibilidade de equívoco não pode ser assacada a quem «lê», mas a quem permite a confusão, independentemente da pressa ou de preconceito de quem lê. Mas este, o preconceito, em maior ou menor grau é pecado do qual ninguém se livra.
Afinal, qual o acto que mereceu a retoma de uma frase que terá ficado trancada na garganta a muita gente que ainda não entrou no processo de ‘digestão’?
A nosso ver, um pecado e com razão. A sobreposição da Câmara Municipal com um organismo da Administração Central. Naturalmente que o Dr Fernando Ruas, Presidente da ANMP, quando deste facto soube ficou fulo! Afinal, lá estava uma autarquia que não boicotava o apoio às iniciativas do Estado dentro do seu concelho. Não era o terreno para um quartel de bombeiros, ou para uma escola, ou para um centro de saúde… era, a ser verdade, o apoio a um chamado, não sabemos com que fundamento prático, centro experimental do Barroso.
As relações devem ser protocoladas. É um princípio elementar que garantirá a quem questione o acto o conhecimento dos princípios, dos valores, dos objectivos desses apoios, e permitirá a avaliação do processo e dos resultados com o conhecimento dos valores que dessas iniciativas revertem para a comunidade.
Por isso, e a nossa opinião vale o que vale, essa mistura é intolerável. Intolerável não no sentido de que não deva acontecer esse apoio, mas por nos parecer que de tal facto nada reverte de significativo para a economia de Barroso. Naturalmente que poderão referir um enorme lista de iniciativas realizadas no dito centro, mas, sinceramente, dignas, talvez, de figurar no Curriculum Vitae de algum funcionário, porque, e falamos dos tempos recentes, não vislumbramos nenhum factor relevante de modernização e sustentabilidade da actividade agrícola de Barroso que nele tenha germinado ou sido originada. Poderão dizer que as há, mas que não se ‘experimentam’ é a verdade!
Por isso, deve a autarquia refinar as suas relações a iniciativas que tragam visibilidade e qualidade aos produtos de Barroso e abandonar as relações inquinadas por uma filosofia de ‘planificação estatal’. A 'sociedade civil' dispõe desses recursos com fartura! O sector cooperativo ou associativo devem ser apoiados e desafiados pela autarquia ao incremento dessas valências dos produtos e, no acto, não se deve fazer rogada
O que parece incomodar é a perspectiva de que esse espaço venha a estar de facto ao serviço da comunidade …
O acto de homologação da carta educativa não tevem em si mesmo uma grande relevância. Demos nota desse facto para assinalar esse acto formal que o torna, desde agora, um instrumento de gestão e suporte de politicas educativas na área de intervenção delegada no município. O documento havia sido há mais tempo discutido e, tratando-se de uma solução imposta pela necessidade de gestão de territórios educativos e suportado por um relatório consistente nada obstava à sua aprovação e consequente homologação.
Mas de tudo isto fica um documento de suporte que, masis do que justificar uma decisão nos deixa uma radiografia, parcelar, certamente, mas importante para aferir com objectividade a situação demográfica do município. Falamos assim sem preocupação de precisão nos termos.
Na página 30, outra fonte de reflexão: a taxa de residentes entre os 18 e os 24 anos que não concluiu nem frequentam o 9º ano é de 27,3%, e nem a comparação com outros municípios com os quais tão desfavoravelmente /e cegamente) comparavam o município de Montalegre pode deixar quem quer que seja descansado. Pior ainda quando a análise se faz àqueles que na mesma faixa etária não têm nem estão a frequentar o ennsino secundário: 48,1%.
Não queremos ser catastrofistas, apenas dar, na medida das nossas possibilidades, o enfoque em aspectos que podem levar a atenção e a preocupação, aquela que sentimos mas que não tem que forçosamente ser partilhada, sobre estes aspectos que os números impõe com crueza.
Já agora e para finalizar esta ideia, vemos no documento complementar o que encima eta apostilha.
Em 10 anos reduziu 1,5 % o número de analfabetos, vendo o saldo demográficou que conclusão tirar?
Quando se fala de entraves ao desenvolvimento do município também nos preocupamos com este de monta?