Está na hora de dizer algo sobre o inquérito que corre sobre a EN 103. Perecebemos que a forma como as opções foram colocadas pode não permitir uma real expressão de quem quis partilhar a sua opinião. Agradecemos sinceramente terem deixado o seu ponto de vista ainda que desta forma tão redutora. Por outro lado, não é fácil ter opiniões que se possam elucidar e expressar argumentativamente. Temos perante a EN 103 a avaliação das nossasa circunstância e custa-nos, por vezes, destruir as nossas opiniões para as enquadrarmos numa perspectiva mais abrangente e multipolar. No limite, a isso chama-se capacidade crítica, essa possibilidade que todos temos de por momentos pensarmos para lá da paróquia das nossas ideias e preconceitos e equipararmo-nos a qualquer um para fazer vencer o todo e realçar o poder explicativo e mobilizador das nossas opiniões ou ideias nessa totalidade.
De entre os elementos disponíveis, podemos chamar a atenção para alguns aspectos que imediatamento submetemos à vossa apreciação.
1º -- O número de pessoas que julgaram determinante a ligação à Galiza. Parece-nos um indicador interessante, revelador de uma tendência que inclina e integra cada vez mais as àreas fronteiriças em «Territórios transfronteiriços». Não está em causa Galiza ou Montalegre, Espanha ou Portugal, mas a possibilidade que um território 'novo' tem de potenciar as suas relações e daí trazer para si e para os outros mais valias determinantes para a sua qualidade de vida. Faz sentido, por isso, colocar em cima da mesa a EN 103-9, fazer com que ela saia das intenções e dê passos seguros para a sua concretização de modo a facilitar o acesso do território central do município a essa zona que cada vez mais vive integrada numa comunidade.
2º - De relevo, também, foi o número daqueles que apontaram como interessante a ligação ao Minho (e daí ao Douro) por Salto e Cabeceiras de Basto. Se o percurso longitudinal tem perdido interessa Nacional, a EN 103, então há que potenciar as ligações transversais que facilitem o acesso a zonas tradicionalmemte 'desinteressadas' nessa ligação. De Fafe, Guimarães, Felgueiras ... podem resultar intercâmbios vantajosos, associados, naturalmente à eficácia da solução 103-9.
3º -- Quanto à ligação a Braga não os surpreendeu o número de opiniões. A luta continua e, sobre isso, temos dito. Nem os número das aopostas na ligação ao IP 3 e a Chaves.
4º -- Nem a ligação a Boticas. Muitas vezes nos foi lançado à cara o exemplo de Boticas. Tentamos saber da parte daqueles que nos visitam o interesse, a relevância que esta ligação com Boticas representa... Até agora ninguém a considera essencial ou carecendo de mais atenção do que aquela que tem havido até ao momento.
5º Já a ligação ao Minho pelo PNPG nos surpreendeu de algum modo. Naturalmente que ela não é vital para o todo do município, mas parece-nos muito importante, senão mesmo vital, para um aparte signficativa: aquela que está integrada no PNPG. Se atentarmos no número de turistas que acorrem à zona do Rio Caldo podemos antever a possibilidade de desvio de parte significativa desse fluxo, a partir do Rio Caldo para a zona que vai de Cabril até Paradela... Bem sabemos que essa matéria é melindrosa, outros interrsses e valores -- ambientais, principalmente -- se colocam, mas a verdade é que nada nos impede de pensar em desencravar uma região pela oferta competitiva com uma outra através de uma ligação de alguma qualidade.
6º Já a ligação a Chaves ou ao IP 3 pode ser feito pela rectificação da EN 103 a partir do Barracão. Há mais de 9 anos chegamos a ver o projecto...
Achamos por bem deixar esta opinião, esta leitura esclarecedora daquilo que vamos pensando e do modo como vamos interpretando as participações que nos vão deixando. Não queremos palpites! Podem considerar-nos selectivos, mas não nos interessa a opinião pela opinião. Mesmo assim, a partir desta interpretação queremos apenas lançar algumas pistas para que o lugar comum, a ideia preconcebida não vença pela ausncia de crítica ante a pluralidae de opções ou de alternativas. Quando elas acontecem, a crítica é essencial e issso, caros amigos, todos vocês a tem de sobra.
Criem um blog temático, por exemplo, não custa nada e ajuda a triar muitas ideias e a avaliar muitas soluções. Desde que não o degradem, naturalmente... A tentação do populismo e de descascar 'nos gajos' sem apelo nem agravo é muito grande!
Depois deste escrito verificamos no Semanario Transmontano a notícia de obras na ponte do Barracão, na EN 103. Seria bom saber um poco mais.
De entre os elementos disponíveis, podemos chamar a atenção para alguns aspectos que imediatamento submetemos à vossa apreciação.
1º -- O número de pessoas que julgaram determinante a ligação à Galiza. Parece-nos um indicador interessante, revelador de uma tendência que inclina e integra cada vez mais as àreas fronteiriças em «Territórios transfronteiriços». Não está em causa Galiza ou Montalegre, Espanha ou Portugal, mas a possibilidade que um território 'novo' tem de potenciar as suas relações e daí trazer para si e para os outros mais valias determinantes para a sua qualidade de vida. Faz sentido, por isso, colocar em cima da mesa a EN 103-9, fazer com que ela saia das intenções e dê passos seguros para a sua concretização de modo a facilitar o acesso do território central do município a essa zona que cada vez mais vive integrada numa comunidade.
2º - De relevo, também, foi o número daqueles que apontaram como interessante a ligação ao Minho (e daí ao Douro) por Salto e Cabeceiras de Basto. Se o percurso longitudinal tem perdido interessa Nacional, a EN 103, então há que potenciar as ligações transversais que facilitem o acesso a zonas tradicionalmemte 'desinteressadas' nessa ligação. De Fafe, Guimarães, Felgueiras ... podem resultar intercâmbios vantajosos, associados, naturalmente à eficácia da solução 103-9.
3º -- Quanto à ligação a Braga não os surpreendeu o número de opiniões. A luta continua e, sobre isso, temos dito. Nem os número das aopostas na ligação ao IP 3 e a Chaves.
4º -- Nem a ligação a Boticas. Muitas vezes nos foi lançado à cara o exemplo de Boticas. Tentamos saber da parte daqueles que nos visitam o interesse, a relevância que esta ligação com Boticas representa... Até agora ninguém a considera essencial ou carecendo de mais atenção do que aquela que tem havido até ao momento.
5º Já a ligação ao Minho pelo PNPG nos surpreendeu de algum modo. Naturalmente que ela não é vital para o todo do município, mas parece-nos muito importante, senão mesmo vital, para um aparte signficativa: aquela que está integrada no PNPG. Se atentarmos no número de turistas que acorrem à zona do Rio Caldo podemos antever a possibilidade de desvio de parte significativa desse fluxo, a partir do Rio Caldo para a zona que vai de Cabril até Paradela... Bem sabemos que essa matéria é melindrosa, outros interrsses e valores -- ambientais, principalmente -- se colocam, mas a verdade é que nada nos impede de pensar em desencravar uma região pela oferta competitiva com uma outra através de uma ligação de alguma qualidade.
6º Já a ligação a Chaves ou ao IP 3 pode ser feito pela rectificação da EN 103 a partir do Barracão. Há mais de 9 anos chegamos a ver o projecto...
Achamos por bem deixar esta opinião, esta leitura esclarecedora daquilo que vamos pensando e do modo como vamos interpretando as participações que nos vão deixando. Não queremos palpites! Podem considerar-nos selectivos, mas não nos interessa a opinião pela opinião. Mesmo assim, a partir desta interpretação queremos apenas lançar algumas pistas para que o lugar comum, a ideia preconcebida não vença pela ausncia de crítica ante a pluralidae de opções ou de alternativas. Quando elas acontecem, a crítica é essencial e issso, caros amigos, todos vocês a tem de sobra.
Criem um blog temático, por exemplo, não custa nada e ajuda a triar muitas ideias e a avaliar muitas soluções. Desde que não o degradem, naturalmente... A tentação do populismo e de descascar 'nos gajos' sem apelo nem agravo é muito grande!
Depois deste escrito verificamos no Semanario Transmontano a notícia de obras na ponte do Barracão, na EN 103. Seria bom saber um poco mais.
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