Nã! não parece.
Quem assistiu aos último prós e contra e ao que se lhe seguiu dificilmente pode concluir por uma figura tão pacífica para a descrição do«estado de coisas». Por alguma razão o Primeiro Ministro tem andado tão resguardado. E como lhe damos razão!
Claro que ontem nos caiu mal o almoço, quando, e num tempo tão pequeno para o fazer, nos calhou em sorte um secretário de estado a arengar, numa televisão demasiado perto, sobre umas decisões do tribunal... que não era bem assim, retorquía sorridente, comprazido, mas solitário, com o elevado nível do argumento que apresentava para contrariar uma evidência. Que o ME ganhara 9 processos e os professores 5... mas os tribunais deram razão ao ME em 9, insistia...
Haverá no momento alguém que concluirá que desse facto resulta uma clara derrota da mensagem que um sindicalista tinha feito, com estrondo e, já agora, oportunidade, num recente programa.
Duas coisas incomodam: a presunção de ignorância que quem fala tem daqueles que o ouvem (por acidente, no nosso caso). Mesmo não sendo formado em Direito, sabemos por experiência, nossa e dos outros, o que resulta das cinco -- já ouvimos dizer seis -- sentenças transitadas em julgado, pelo que não adianta, do alto da sua «cátedra» de nomeação política o esforço de tentar tapar o sol com uma peneira. Vital Moreira, que é tão lesto a explicar estas coisas, podia deixar aos mortais alguma informação mais neste caso, não vá que estejamos também a abusar do juízo na presunção de que estamos também seguros do que dizemos e, no fim, não ser assim... Com as cinco que transitaram em julgado -- se transitaram de facto -- concluímos que ganham todos os professores na mesma situação, e os nove que perderam, perderam...
Mas não é isso que incomoda, isso é apenas anedótico...
Incomoda, isso sim, que tal atitude venha de um membro do governo que confunde Direito com Matemática... É cair demasiado baixo, e a manutenção em funções governativas de quem pensa os problemas com tal ligeireza é uma desconsideração para aqueles que por ele têm que ser governados.
E não vamos dar mais visibilidade a tanto des-governo.
Será verdade que não houve remodelação do ME por ninguém querer o cargo....?
Repararam que no "prós e contra" nem aquele Professor que colocaram «do lado» da senhora Ministra usou durante o debate uma palavra, uma!, em defesa das medidas do governo?
E, já agora, não encontraram um único professor socialista para expor os seus pontos de vista... podiam perguntar, que se arranjavam alguns e dos bons para falar e na qualidade de socialistas. É que dá a impressão que estão todos calados porque envergonhados. Envergonhados, é possível, calados é que não... Pelo que dizem, nem os «convidados» para a sede se calaram...
Quem assistiu aos último prós e contra e ao que se lhe seguiu dificilmente pode concluir por uma figura tão pacífica para a descrição do«estado de coisas». Por alguma razão o Primeiro Ministro tem andado tão resguardado. E como lhe damos razão!
Claro que ontem nos caiu mal o almoço, quando, e num tempo tão pequeno para o fazer, nos calhou em sorte um secretário de estado a arengar, numa televisão demasiado perto, sobre umas decisões do tribunal... que não era bem assim, retorquía sorridente, comprazido, mas solitário, com o elevado nível do argumento que apresentava para contrariar uma evidência. Que o ME ganhara 9 processos e os professores 5... mas os tribunais deram razão ao ME em 9, insistia...
Haverá no momento alguém que concluirá que desse facto resulta uma clara derrota da mensagem que um sindicalista tinha feito, com estrondo e, já agora, oportunidade, num recente programa.
Duas coisas incomodam: a presunção de ignorância que quem fala tem daqueles que o ouvem (por acidente, no nosso caso). Mesmo não sendo formado em Direito, sabemos por experiência, nossa e dos outros, o que resulta das cinco -- já ouvimos dizer seis -- sentenças transitadas em julgado, pelo que não adianta, do alto da sua «cátedra» de nomeação política o esforço de tentar tapar o sol com uma peneira. Vital Moreira, que é tão lesto a explicar estas coisas, podia deixar aos mortais alguma informação mais neste caso, não vá que estejamos também a abusar do juízo na presunção de que estamos também seguros do que dizemos e, no fim, não ser assim... Com as cinco que transitaram em julgado -- se transitaram de facto -- concluímos que ganham todos os professores na mesma situação, e os nove que perderam, perderam...
Mas não é isso que incomoda, isso é apenas anedótico...
Incomoda, isso sim, que tal atitude venha de um membro do governo que confunde Direito com Matemática... É cair demasiado baixo, e a manutenção em funções governativas de quem pensa os problemas com tal ligeireza é uma desconsideração para aqueles que por ele têm que ser governados.
E não vamos dar mais visibilidade a tanto des-governo.
Será verdade que não houve remodelação do ME por ninguém querer o cargo....?
Repararam que no "prós e contra" nem aquele Professor que colocaram «do lado» da senhora Ministra usou durante o debate uma palavra, uma!, em defesa das medidas do governo?
E, já agora, não encontraram um único professor socialista para expor os seus pontos de vista... podiam perguntar, que se arranjavam alguns e dos bons para falar e na qualidade de socialistas. É que dá a impressão que estão todos calados porque envergonhados. Envergonhados, é possível, calados é que não... Pelo que dizem, nem os «convidados» para a sede se calaram...
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