O acto de homologação da carta educativa não tevem em si mesmo uma grande relevância. Demos nota desse facto para assinalar esse acto formal que o torna, desde agora, um instrumento de gestão e suporte de politicas educativas na área de intervenção delegada no município. O documento havia sido há mais tempo discutido e, tratando-se de uma solução imposta pela necessidade de gestão de territórios educativos e suportado por um relatório consistente nada obstava à sua aprovação e consequente homologação.
Mas de tudo isto fica um documento de suporte que, masis do que justificar uma decisão nos deixa uma radiografia, parcelar, certamente, mas importante para aferir com objectividade a situação demográfica do município. Falamos assim sem preocupação de precisão nos termos.
Na página 30, outra fonte de reflexão: a taxa de residentes entre os 18 e os 24 anos que não concluiu nem frequentam o 9º ano é de 27,3%, e nem a comparação com outros municípios com os quais tão desfavoravelmente /e cegamente) comparavam o município de Montalegre pode deixar quem quer que seja descansado. Pior ainda quando a análise se faz àqueles que na mesma faixa etária não têm nem estão a frequentar o ennsino secundário: 48,1%.
Não queremos ser catastrofistas, apenas dar, na medida das nossas possibilidades, o enfoque em aspectos que podem levar a atenção e a preocupação, aquela que sentimos mas que não tem que forçosamente ser partilhada, sobre estes aspectos que os números impõe com crueza.
Já agora e para finalizar esta ideia, vemos no documento complementar o que encima eta apostilha.
Em 10 anos reduziu 1,5 % o número de analfabetos, vendo o saldo demográficou que conclusão tirar?
Quando se fala de entraves ao desenvolvimento do município também nos preocupamos com este de monta?
Sem comentários:
Enviar um comentário