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Não é a notícia que é relevante embora para as más línguas, e desculpem a comparação, possa ser mais um tiro no porta-aviões. Mas esta comparação até nem é excessiva pela tom da crispação a que se chegou.
É relevante o facto de esta voz não sendo tardia, ter tardado. Talvez tivessem que fazer as contas para perceber que o poder dos sindicatos e do PCP estava sobre dimensionado, e talvez, pelo menos a partir do exemplo deste dirigente, percebam agora quanto de genuíno e de razoável existe nas ditas críticas às medidas reformistas. A não ser que anime esta posição um puro cálculo político.
Naturalmente que manter a ministra em funções é fundamental para que se perceba que ela não saiu na sequência dos protestos de rua. Seria a ruína do Estado se assim fosse! Sócrates deveria ter evitado chagar tão longe.
Não se percebe como sustentar a liderança desta reforma tal como a engendrou, no como poderá liderar uma eventual discussão crítica dos problemas que ela própria abriu com os professores.
Convém recordar, não vá alguém dizer depois que não se lembrou disso, que esta legislação mais recente não foi o único motivo da contestação, apenas a gota de água...