10 a 17 de JANEIRO.
É assim mesmo:
«Apesar de reconhecer esta necessidade, Rodrigues lamenta que, mesmo sem regime de excepção, não haja “30 ou 40 produtor que produzam a sério. “O produto tem nome, tem mercado, só falta quem produza mais”, conclui Rodrigues.»
Regime de excepção não passa disso e nesta altura o que falta é mesmo quem aproveite a oprtuniade...
Afinal, está provado, o proteccionismo não leva a lado nenhum.
2 comentários:
O proteccionismo,sobretudo no que é relativo à competividade,não leva de facto a lado nenhum. Contudo, no que à qualidade é relativo, é sabido que os enchidos da região (pese prezarmos imenso a higiéne,a qual varia dependendo das pessoas, dá sua educação e dos seus hábitos)possuem características próprias resultantes do modo como cada um trata a matéria prima. A standardização que a lei impõe, pela semi-industrialização, há-de, no mínimo, levar a uma perda significativa das referidas características. Nessa medida, e dado o precedente aberto com a situação de Barrancos, pese em termos comparativos não ser a mais adequada, estamos em crer que proteger a qualidade secular dos nossos enchidos não é nada de transcendente. Bem pelo contrário, pode, e a menos que me provem o contrário, deve ser feito.
Não digo que não...O que referimos apenas é que tempo de alguém assumir por si mesmo -- pela qualidade do que faz -- o seu próprio caminho e não esperar vingar apenas na lógica de um qualquer proteccionismo.
A questão da qualidade, da identidade própria dos enchidos e fumeiro de Barroso, não é incompatível com a lógica do mercado. O que falta é peso, massa crítica, capacidade de afirmação dos promotores. Nem é incompatível com iniciatias promocionais, verdadeiras almofada que os poderes públicos podem e devem implementar para garantir que a unicidade de um produto não seja, de facto, cilindrada pelo standard quer de gosto quer de mercado...
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