Gente houve que não conseguiu encaixar os argumento do primeiro-ministro relativamente à greve da função pública. Vir com essa ideia de que 2,1% já era uma melhoria relativamente ao costume e de que as reformas na administração pública ...
Só nesse momento percebemos o valor do aumento e risível como ele é, só é vencido nessa categoria pela relevância que lhe é dada para justificar uma greve que, parece-nos, tem as suas razões noutro lado, noutro lugar que, até já, não quis ver.
Não são umas míseras décimas acima desse valor que mobilizam a sociedade portuguesa e, parece-nos, número significativo dos que fizeram greve. Nem tão pouco uma luta cerrada contra as reformas que deve fazer na administração pública e naquelas outras áreas onde ainda não as fez ... ou onde os dados se revelam claramente em déficit face às expectativas.
Não, mas seguramente uma afirmação de força e de poder de participação democrática, direito que a todos assiste e, em particular às associações sindicais, na vida do país. Talvez o senhor primeiro-ministro não se lembre ou esqueça, facto em que não acreditamos, de que há portuguesas e portugueses que se movem por princípios e valores, que aceitaram sacrifícios, suportaram pacientes mas resolutos congelamentos e alterações nas estruturas da carreira, reformulações nos serviços de saúde, nas reformas...
Foi seguramente contra a forma como essa relação de poder se exerce e se opera que muitos também quiseram marcar presença com a sua adesão, foi acima de tudo, o momento da conversão da paciência em acção, em protesto... Que esse mix de confusão e trapalhadas que mina a credibilidade do governo e do Estado; que essa forma autoritária que aqui e ali se manifesta, que essa incursão ora no exagero ora na tíbieza devem terminar, poderá ser o sentido dessa greve. Equlíbrio difícil, missão espinhosa de agradar a todos, impossível, certamente, só vencida pela impossibilidade maior de conceber que não se petenda agradar a ninguém.
Pela nossa parte, pode ficar com esses 2,1%, que os trocamos de bom grado por um pouco mais de coragem com quem tem estado arredado da sua «ira» e de respeito por todos quantos, de uma forma ou de outra, sofrem os desmandos ou inoperância da sua administração.
Só nesse momento percebemos o valor do aumento e risível como ele é, só é vencido nessa categoria pela relevância que lhe é dada para justificar uma greve que, parece-nos, tem as suas razões noutro lado, noutro lugar que, até já, não quis ver.
Não são umas míseras décimas acima desse valor que mobilizam a sociedade portuguesa e, parece-nos, número significativo dos que fizeram greve. Nem tão pouco uma luta cerrada contra as reformas que deve fazer na administração pública e naquelas outras áreas onde ainda não as fez ... ou onde os dados se revelam claramente em déficit face às expectativas.
Não, mas seguramente uma afirmação de força e de poder de participação democrática, direito que a todos assiste e, em particular às associações sindicais, na vida do país. Talvez o senhor primeiro-ministro não se lembre ou esqueça, facto em que não acreditamos, de que há portuguesas e portugueses que se movem por princípios e valores, que aceitaram sacrifícios, suportaram pacientes mas resolutos congelamentos e alterações nas estruturas da carreira, reformulações nos serviços de saúde, nas reformas...
Foi seguramente contra a forma como essa relação de poder se exerce e se opera que muitos também quiseram marcar presença com a sua adesão, foi acima de tudo, o momento da conversão da paciência em acção, em protesto... Que esse mix de confusão e trapalhadas que mina a credibilidade do governo e do Estado; que essa forma autoritária que aqui e ali se manifesta, que essa incursão ora no exagero ora na tíbieza devem terminar, poderá ser o sentido dessa greve. Equlíbrio difícil, missão espinhosa de agradar a todos, impossível, certamente, só vencida pela impossibilidade maior de conceber que não se petenda agradar a ninguém.
Pela nossa parte, pode ficar com esses 2,1%, que os trocamos de bom grado por um pouco mais de coragem com quem tem estado arredado da sua «ira» e de respeito por todos quantos, de uma forma ou de outra, sofrem os desmandos ou inoperância da sua administração.
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