As afirmações de Augusto Santos Silva em Chaves são por demais infelizes, elas vão construindo a imagem e a ideia de um certo desnorte, de uma via estrita na reforma da educação que ninguém quis assim fazer, mas que todos ajudaram a construir e deram vivas! Confrontar-se com alguns cidadãos a manifestar-se e ver nisso uma ameaça, não sossega ninguém... outros tempos fossem ...
Deve o excelentíssimo ministro perceber que a Democracia não se esgota no voto, exige escrutínio constante e a possibilidade de o Cidadão participar efectivamente e diariamente na construção da democracia enquanto ambiente fundamental onde o vive e realiza em segurança, estabilidade e paz os seus projectos de vida.
Tiques totalitários revelados nessa expressão despudorada, que nem os nomes que usou em seu socorro servem para sua defesa... Quem disse: «Direito à indignação!» Claro, Artur Santos Silva. «Eu não me calo!» Claro, Artur Santos Silva.
Tiques totalitários que ficam pior ainda quando colados ao partido que construiu a sua imagem na defesa da liberdade! Se um pequeno grupo de manifestantes o condiciona assim, tal se deve apenas a uma «florescência nervosa» da qual ninguém entende a razão.
Ou será antes porque todos entendem a razão?
Não se vitimise e coloque-se na pele de quem proteste. É que a coisa já não é só de substância, quanto aos aspectos concretos e mobilizadores da contestação, até a própria forma começa a preocupar. A justificação para a continuidade das suas políticas, diz a ministra, é a completa ausência de alternativas. Perguntava ela; «qual é a alternativa...?» Bolas! se as não conhece, porque dá valor ao que propõe, se as não conhece como pode dizer que as discutiu? Porque a alternativa é a catástrofe?! Sinceramente!
Senhor ministro, tenha paciência, esta atitude totalitária da ministra até a um «santo tira do sério». Quem ela e v. excelência pensam que são os professores? Uns «professorzecos» que não sabem quantas politicas de educação são possíveis, quantos modelos de gestão existem disseminados pelo mundo, quantos sistemas de avaliação de professores se aplicam em países invejados e em quantos sistemas de ensino de qualidade até nem se pratica a avaliação formal dos professores. Agora que tentem aferir os outros pela nula capacidade de manobra a que se limitaram, é solicitar a sociedade civil para o conformismo, e apelar à redução das aspirações dos cidadãos ao puro imobilismo. Ao cidadão cabe propor e berrar se necessário for aos ouvidos de quem governa o que é que está mal (segundo o seu ponto de vista, é claro), e fazer ver, berrando aos ouvidos de quem governa, se necessário for, a amplitude de soluções e possibilidades que o mundo e a inteligência fornecem.
Porque a regra básica da democracia determina que se não é contigo, é sem ti!
Deve o excelentíssimo ministro perceber que a Democracia não se esgota no voto, exige escrutínio constante e a possibilidade de o Cidadão participar efectivamente e diariamente na construção da democracia enquanto ambiente fundamental onde o vive e realiza em segurança, estabilidade e paz os seus projectos de vida.
Tiques totalitários revelados nessa expressão despudorada, que nem os nomes que usou em seu socorro servem para sua defesa... Quem disse: «Direito à indignação!» Claro, Artur Santos Silva. «Eu não me calo!» Claro, Artur Santos Silva.
Tiques totalitários que ficam pior ainda quando colados ao partido que construiu a sua imagem na defesa da liberdade! Se um pequeno grupo de manifestantes o condiciona assim, tal se deve apenas a uma «florescência nervosa» da qual ninguém entende a razão.
Ou será antes porque todos entendem a razão?
Não se vitimise e coloque-se na pele de quem proteste. É que a coisa já não é só de substância, quanto aos aspectos concretos e mobilizadores da contestação, até a própria forma começa a preocupar. A justificação para a continuidade das suas políticas, diz a ministra, é a completa ausência de alternativas. Perguntava ela; «qual é a alternativa...?» Bolas! se as não conhece, porque dá valor ao que propõe, se as não conhece como pode dizer que as discutiu? Porque a alternativa é a catástrofe?! Sinceramente!
Senhor ministro, tenha paciência, esta atitude totalitária da ministra até a um «santo tira do sério». Quem ela e v. excelência pensam que são os professores? Uns «professorzecos» que não sabem quantas politicas de educação são possíveis, quantos modelos de gestão existem disseminados pelo mundo, quantos sistemas de avaliação de professores se aplicam em países invejados e em quantos sistemas de ensino de qualidade até nem se pratica a avaliação formal dos professores. Agora que tentem aferir os outros pela nula capacidade de manobra a que se limitaram, é solicitar a sociedade civil para o conformismo, e apelar à redução das aspirações dos cidadãos ao puro imobilismo. Ao cidadão cabe propor e berrar se necessário for aos ouvidos de quem governa o que é que está mal (segundo o seu ponto de vista, é claro), e fazer ver, berrando aos ouvidos de quem governa, se necessário for, a amplitude de soluções e possibilidades que o mundo e a inteligência fornecem.
Porque a regra básica da democracia determina que se não é contigo, é sem ti!