Parece existir uma espécie de duplicidade na governação: as boas notícias misturam-se com as más com uma normalidade que espanta. Bem sabemos que a presidência da união é deveras limitativa da atenção a pormenores caseiros...
... nem acreditamos que essa remodelação que se avisa possa surtir efeitos por aí além. A maioria dos «candidatos» a remodelados já cumpriu a sua «empreitada» e mal vai a coisa se nessa recta final de mandato alguém que os substitua se aventure a questionar o que foi feito. Remodelar ou não não é uma questão de arrogância ou falta dela, mas de inteligência do primeiro-ministro ou dos portugueses... Até porque com tiradas como estas não valerá muito a pena exagerar nas preocupações!
Mas o que realmente incomoda são os resultados do PISA. Não vamos repetir os números... nem fazer de conta que esperávamos que os resultados pudessem ser outros por força da iniciativa -- ou falta -- deste governo.
São pequenos aspectos que deveras incomodam e são relevantes em demasia, fazendo transpor a atenção da mera análise dos valores para conclusões de natureza política que duvidamos estarem a ser tidas na devida consideração. Um elemento chocante é aquele que aponta para o agravamento do fosso do desempenho dos alunos acordo com a sua origem socio-económica: quer em matemática quer em leitura, a média dos alunos provenientes de famílias mais desfavorecidas é muito inferior. Mais ainda, esse o desempenho reflecte, ainda que com menor relevo, as habilitações académicas dos pais.
As grandes forças políticas, aquelas que partilham o arco alternante da governação, estão, parece-nos de acordo, e em consonância, com uma série de princípios, e estão-no mesmo quando juram «a pés juntos» que são diferentes (o mesmo não se pode dizer quando algumas forças marcadamente retrógradas,erguendo as bandeiras tradicionais da esquerda dizem que, nessas áreas, fazem mais, estão mais à esquerda... "nã"). Mas a verdade, e podemos estar muito enganados quanta a esta tese, é que a grande diferença está na atitude: uns, marcadamente, "geneticamente", compassivos e complacentes com essas diferenças; outros, "geneticamente" interventivos e incomodados com essas marcas, com estes resultados.
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... nem acreditamos que essa remodelação que se avisa possa surtir efeitos por aí além. A maioria dos «candidatos» a remodelados já cumpriu a sua «empreitada» e mal vai a coisa se nessa recta final de mandato alguém que os substitua se aventure a questionar o que foi feito. Remodelar ou não não é uma questão de arrogância ou falta dela, mas de inteligência do primeiro-ministro ou dos portugueses... Até porque com tiradas como estas não valerá muito a pena exagerar nas preocupações!
Mas o que realmente incomoda são os resultados do PISA. Não vamos repetir os números... nem fazer de conta que esperávamos que os resultados pudessem ser outros por força da iniciativa -- ou falta -- deste governo.
São pequenos aspectos que deveras incomodam e são relevantes em demasia, fazendo transpor a atenção da mera análise dos valores para conclusões de natureza política que duvidamos estarem a ser tidas na devida consideração. Um elemento chocante é aquele que aponta para o agravamento do fosso do desempenho dos alunos acordo com a sua origem socio-económica: quer em matemática quer em leitura, a média dos alunos provenientes de famílias mais desfavorecidas é muito inferior. Mais ainda, esse o desempenho reflecte, ainda que com menor relevo, as habilitações académicas dos pais.
As grandes forças políticas, aquelas que partilham o arco alternante da governação, estão, parece-nos de acordo, e em consonância, com uma série de princípios, e estão-no mesmo quando juram «a pés juntos» que são diferentes (o mesmo não se pode dizer quando algumas forças marcadamente retrógradas,erguendo as bandeiras tradicionais da esquerda dizem que, nessas áreas, fazem mais, estão mais à esquerda... "nã"). Mas a verdade, e podemos estar muito enganados quanta a esta tese, é que a grande diferença está na atitude: uns, marcadamente, "geneticamente", compassivos e complacentes com essas diferenças; outros, "geneticamente" interventivos e incomodados com essas marcas, com estes resultados.
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