Uma das preocupações -- se tal lhe podemos chamar -- que temos tido, tem a ver com a sustentabilidade económica do município, com a capacidade endógena de criar riqueza e, por via dela, manter uma população aí a residir que anime o espaço e crie ou mantenha este cenário que é deveras valioso.
Imagens como esta, esta e mais esta ... e algumas reflexões que por aqui espalhamos, são, de certo modo (que não forçosamente do modo certo), a tentativa de denunciar este enorme desequilíbrio que se experimenta entre uma economia mergulhada, condicionada... pela globalização (dito assim para simplificar) e, pelos vistos ( e aqui dizemos, bem visto) com os pés, a cabeça, o corpo quase na idade do ferro!
Falavamos numa apostilha de 4 deste mês em milhares de anos de diferença... Por vezes tememos exagerar na avaliação que fazemos da situação, por ignorância ou informação errada, mas não deixamos de nos questionar (para tentar perceber onde está o engano...) onde pára tanto dinheiro que por estes lados se tem despejado. Pensarão que nos queixamos do seu exagero, mas não, tão só e apenas do seu desaproveitamento, da invisibilidade das transformações que supostamente tinham como objectivo provocar. Por isso, e paradoxalmente, por vezes pensamos que esse dinheiro só foi em excesso porque foi pouco. Quanto a isso não há dúvidas, foi pouco, mas acaba por ser demasiado por ser «dado» ao que vemos (e podemos ver mal e, por isso, façam luz sobre o assunto), uma vez que não se vislumbra um critério, uma ideia, um projecto capaz de fazer esse «investimento» frutificar. Nada disso, assistimos escandalosamente ao arrastamento da agricultura de Barroso pelas ruas da amargura, com tiques que têm origem no tempo de que não há memória e não vemos nem gente, nem ideias e, brevemente, nem dinheiro para uma nova revolução.
Se há dinheiro para a agricultura, para a promoção dos produtos ... porque razão não se nota uma aragem de modernização? Pela quantidade de tractores? Sinceramente!
Será que faltou investimento na modernização de processos, na formação de mentalidades, na criação de mecanismos de seguros de risco, na experiência e contacto com a inovação...?
Ou faltou uma liderança segura, objectiva e com um projecto...?
Ou faltou empreendedorismo?
Ou orientação política e coragem para a tomada de decisão e de medidas essenciais?
Não sabemos ao certo, sabemos isso sim que a quantidade de fundos comunitários não trouxeram grande coisa à tecitura económica e, por outro lado, muito mais investimento em formação de apoio ao investimento seria necessário.
Continuar a ver pelas nossas aldeias «jovens agricultores» de cajado na mão a espanar a mosca a meia dúzia de vacas...
PS -- Já agora, lembram o que havíamos dito pelo voz de Eça!
Imagens como esta, esta e mais esta ... e algumas reflexões que por aqui espalhamos, são, de certo modo (que não forçosamente do modo certo), a tentativa de denunciar este enorme desequilíbrio que se experimenta entre uma economia mergulhada, condicionada... pela globalização (dito assim para simplificar) e, pelos vistos ( e aqui dizemos, bem visto) com os pés, a cabeça, o corpo quase na idade do ferro!
Falavamos numa apostilha de 4 deste mês em milhares de anos de diferença... Por vezes tememos exagerar na avaliação que fazemos da situação, por ignorância ou informação errada, mas não deixamos de nos questionar (para tentar perceber onde está o engano...) onde pára tanto dinheiro que por estes lados se tem despejado. Pensarão que nos queixamos do seu exagero, mas não, tão só e apenas do seu desaproveitamento, da invisibilidade das transformações que supostamente tinham como objectivo provocar. Por isso, e paradoxalmente, por vezes pensamos que esse dinheiro só foi em excesso porque foi pouco. Quanto a isso não há dúvidas, foi pouco, mas acaba por ser demasiado por ser «dado» ao que vemos (e podemos ver mal e, por isso, façam luz sobre o assunto), uma vez que não se vislumbra um critério, uma ideia, um projecto capaz de fazer esse «investimento» frutificar. Nada disso, assistimos escandalosamente ao arrastamento da agricultura de Barroso pelas ruas da amargura, com tiques que têm origem no tempo de que não há memória e não vemos nem gente, nem ideias e, brevemente, nem dinheiro para uma nova revolução.
Se há dinheiro para a agricultura, para a promoção dos produtos ... porque razão não se nota uma aragem de modernização? Pela quantidade de tractores? Sinceramente!
Será que faltou investimento na modernização de processos, na formação de mentalidades, na criação de mecanismos de seguros de risco, na experiência e contacto com a inovação...?
Ou faltou uma liderança segura, objectiva e com um projecto...?
Ou faltou empreendedorismo?
Ou orientação política e coragem para a tomada de decisão e de medidas essenciais?
Não sabemos ao certo, sabemos isso sim que a quantidade de fundos comunitários não trouxeram grande coisa à tecitura económica e, por outro lado, muito mais investimento em formação de apoio ao investimento seria necessário.
Continuar a ver pelas nossas aldeias «jovens agricultores» de cajado na mão a espanar a mosca a meia dúzia de vacas...
PS -- Já agora, lembram o que havíamos dito pelo voz de Eça!
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