Começou por estes dias, a data limite é a de amanhã, um novo ano escolar. Com novidades, boas para uns, nem por isso para outros. Naturalmente que não se esquece o clima que envolve esta actividade e a clivagem, quase que inultrapassável, entre perspectivas diferentes que se cruzam e alimentam a discussão sobre o projecto educativo da República.
Para já, uma revolução tecnológica, uma medida que sem ser cedo ou tarde, irrompe na escola para lhe dar outro perfil e transformar definitivamente o processo de ensino aprendizagem. Como tudo na vida, vai demorar o seu tempo a ser rentabilizada, a projectar as suas potencialidades no processos de alguns, mas veio para ficar, certamente, e marcará inelutavelmente as gerações futuras. José Sócrates pode estar vaidoso, ninguém lhe pode retirar o mérito desse arrojo e dessa perspectiva de futuro.
Já não lhe fica também esse tom messiânico que aqui e ali, ora de forma bem visível, ora de modo trovitonante, vai dando ao seu combate ao abandono e insucesso escolar. Pode ter, e tem certamente com as suas políticas, alguma interferência no caso, mas parece evidente que um sucesso tão visível, não sendo obra do acaso, não pode certamente ser obra de um conjunto de medidas com um par de anos de vigência. Algo mais o futuro encarregará alguém de adicionar a esse sucesso.
Em boa verdade, e perece a alguns, que as medidas tomadas, se podem por um lado dar uma maior visibilidade ao processo, elas pouco têm a ver com o real sucesso dos alunos. Que vantagens trará o novo estatuto do aluno, o novo modelo de administração escolar, os processos de avaliação de desempenho, se todos eles vão ao arrepio do verdadeiro promotor do sucesso educativo. Ainda o 115/A não amadurecera e já estava de rastos. O objectivo desse defunto modelo organizativo da escola era a AUTONOMIA, condição da escola que se prova ser o verdadeiro motivo do sucesso dos alunos.
Mas não, secundarizada a autonomia, ainda que por aí vogue esse desígnio, a escola estará sempre submissa a um ideal centralista e burucratizador!
Para já, uma revolução tecnológica, uma medida que sem ser cedo ou tarde, irrompe na escola para lhe dar outro perfil e transformar definitivamente o processo de ensino aprendizagem. Como tudo na vida, vai demorar o seu tempo a ser rentabilizada, a projectar as suas potencialidades no processos de alguns, mas veio para ficar, certamente, e marcará inelutavelmente as gerações futuras. José Sócrates pode estar vaidoso, ninguém lhe pode retirar o mérito desse arrojo e dessa perspectiva de futuro.
Já não lhe fica também esse tom messiânico que aqui e ali, ora de forma bem visível, ora de modo trovitonante, vai dando ao seu combate ao abandono e insucesso escolar. Pode ter, e tem certamente com as suas políticas, alguma interferência no caso, mas parece evidente que um sucesso tão visível, não sendo obra do acaso, não pode certamente ser obra de um conjunto de medidas com um par de anos de vigência. Algo mais o futuro encarregará alguém de adicionar a esse sucesso.
Em boa verdade, e perece a alguns, que as medidas tomadas, se podem por um lado dar uma maior visibilidade ao processo, elas pouco têm a ver com o real sucesso dos alunos. Que vantagens trará o novo estatuto do aluno, o novo modelo de administração escolar, os processos de avaliação de desempenho, se todos eles vão ao arrepio do verdadeiro promotor do sucesso educativo. Ainda o 115/A não amadurecera e já estava de rastos. O objectivo desse defunto modelo organizativo da escola era a AUTONOMIA, condição da escola que se prova ser o verdadeiro motivo do sucesso dos alunos.
Mas não, secundarizada a autonomia, ainda que por aí vogue esse desígnio, a escola estará sempre submissa a um ideal centralista e burucratizador!