O documento já andava na blogsfera, mas, incréus, baixámos a guarda...
A cena trouxe à memória o que já esquecêramos.
Quanto ao documento ele diz tudo, e diz mais que os próprios argumento de Francisco Louça -- honra lhe seja feita por ser capaz de dar visibilidade a esse aborto -- e mais diz da Justiça que falta e da Justeza de quem não cala!
O primeiro Ministro -- e uma imagem revela o choque que o documento lhe provocou, alguém falhou... --- esteve mal. Não pode, como Pilatos, lavar as mãos, essa atitude não lhe fica bem.
O documento é de facto do Ministério da Educação -- se a ministra se apressou a desmenti-lo e com que efeito, meu Deus! --, foi trabalhado com base num documento da responsabilidade do Ministério da Educação e que lhe dá força de Lei se assim fosse aprovado.
Mas não é isso que importa aqui, mas o facto de o processo de avaliação permitir coisas como estas, coisas de fino recorte ÉTICO e intelectual. Como os invejamos!
Tanto quanto sabemos, também não havia uma lei a impor «apartheid», mas ele existiu... Como explicar isso... Se o Primeiro Ministro não sabe isto...
Não sabemos como, o cérebro prega-nos estas partidas, uma semelhança com o caso de Alijó...