Confessamos ter-nos agradado aquela arengagem em torno do público pedido de L. F. Menezes de um 'empregozito' para um militante do PSD. No caso, era só o de Presidente da Caixa... Sim senhor, o senhor Silva Pereira esteve bem e, pensamos nós, mais um passo na alteração de um estado de coisas que, havendo começado pelos indefesos funcionários públicos, trará ao Estado e à sua Governação novos princípios e a expurga de velhos hábitos nada dignificantes. Naturalmente que essa rotatividade da «Caixa para mim, o Banco para ti» ia nesse momento acabar, e os badaladíssimos critérios de competência, rigor, isenção... blá, blá com que nos moem a paciência iriam, agora chegados ao topo, entrar em pleno no aparelho do Estado.
Depois, ainda acreditamos, à custa da muita ignorância nossa e fraca memória, que a figura escolhida era de alguém, fora desse arco alternante -- a Caixa para mim, o Banco para ti... -- , com um projecto...
Mas não, afinal foi mesmo escolhido alguém da área do PSD. Um antigo ministro de Cavaco Silva...Bem, ser dessa área parece ter alguma água no bico... mas, adiante, e o empregozito lá foi dado a pedido! O que nos parece é que são cada vez mais raras as razões para confiar boas boas notícias. Bem sabemos que pertencemos à geração do «25 de Abril», pagamos as crises todas, as revoluções, as experiências no ensino, nas universidades, apanhamos em pleno com as reformas da saúde, da segurança social, das leis laborais, isto é, vivemos hoje cada vez mais crentes de que o 25 de Abril não passou de um estrebuchar do regime de então. Sim, isso mesmo, que afinal de contas, aos da dessa geração, nada mais se oferece que uma vida melhor daqui a uns anitos. Azar o nosso, não é? Vivemos hoje também numa espécie de "clandestinidade"... Sorte mesmo, e um respirar fundo de alívio, foi não levarmos por tabela com a crítica do Presidente da República aos ordenados chorudos. Felizmente, pensamos, por uma vez na vida há alguém que não diz mal de nós, não pertencemos a essa indigna classe a quem a crise não toca, nem as reformas afectam...
Depois, ainda acreditamos, à custa da muita ignorância nossa e fraca memória, que a figura escolhida era de alguém, fora desse arco alternante -- a Caixa para mim, o Banco para ti... -- , com um projecto...
Mas não, afinal foi mesmo escolhido alguém da área do PSD. Um antigo ministro de Cavaco Silva...Bem, ser dessa área parece ter alguma água no bico... mas, adiante, e o empregozito lá foi dado a pedido! O que nos parece é que são cada vez mais raras as razões para confiar boas boas notícias. Bem sabemos que pertencemos à geração do «25 de Abril», pagamos as crises todas, as revoluções, as experiências no ensino, nas universidades, apanhamos em pleno com as reformas da saúde, da segurança social, das leis laborais, isto é, vivemos hoje cada vez mais crentes de que o 25 de Abril não passou de um estrebuchar do regime de então. Sim, isso mesmo, que afinal de contas, aos da dessa geração, nada mais se oferece que uma vida melhor daqui a uns anitos. Azar o nosso, não é? Vivemos hoje também numa espécie de "clandestinidade"... Sorte mesmo, e um respirar fundo de alívio, foi não levarmos por tabela com a crítica do Presidente da República aos ordenados chorudos. Felizmente, pensamos, por uma vez na vida há alguém que não diz mal de nós, não pertencemos a essa indigna classe a quem a crise não toca, nem as reformas afectam...
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