Dizíamos não há muito tempo, que uma relação ideal se funda na transparência das razões que justificam as decisões que se tomam. Se esta postura se exige como essencial a um governante, ao cidadão no exercício do seu direito à opinião se exige que se porte de igual modo.
Por isso, o 'post' anterior «Pois» carece de uma justificação.
A ideia fundamental que relevamos da notícia:
A questão-discussão não se desenvolve em torno da prevalência dos critérios de natureza técnica ou política na base das decisões que se tomam, nem se pode culpar o governante que tenta compatibilizar as exigências técnicas de uma boa gestão de recursos com o cumprimento de objectivos políticos precisos. Neste último caso, tratar-se-ia de uma questão de perspectiva e não de erro político. O problema está no momento em que não se vislumbrando qualquer objectivo político preciso se percebe também que nem as questões técnicas se respeitam. Neste caso, a acção é indefensável e, no limite, irracional! Ou então o erro é nosso, mas com mais esse erro podemos bem!
A opinião que expressamos neste 'post' (reparem que dizemos opinião), é um exemplo flagrante desse desnorte, no qual não se vislumbra a defesa de um critério, um objectivo político claro nem a humildade bastante para corrigir procedimentos, alterar decisões. Nem mesmo quando o senhor Provedor de Justiça repara em procedimentos e valores claramente violentados, se constata uma postura que, ainda que residual ou indiciária, indique uma alteração de postura. Nenhum partido da oposição consegue mais eficácia no combate ao Governo!
Porque o que falta, e é por isso que relevamos a notícia, é a ausência de uma voz de comando que, mais do que 'riscar serviço' -- postura incomportável num governo de homens livres e responsáveis --possa e deva revigorar objectivos e definir claramente princípios.
Ou então, em circunstância alguma se devia dar oportunidade a notícias como esta. «Pavilhão novo sem equipamento», porque em governantes sem estaleca política ou confundindo a tecnocracia com política, qualquer argumentação, como a que compõe o corpo da notícia, é um tiro no pé.
A notícia que originou este comentário tem todo o sentido!
(continua)
Por isso, o 'post' anterior «Pois» carece de uma justificação.
A ideia fundamental que relevamos da notícia:
«O presidente do executivo açoriano, citado pela rádio TSF, considera ainda que o país está a ser governado por um subsistema de ministros sem peso político e de directores-gerais que não representam necessariamente a linha política do Governo nacional, nomeadamente no que respeita às regiões autónomas dos Açores e da Madeira.»Isso mesmo, um subsistema de ministros, secretários de estado e directores gerais, que além de, eventualmente, não representarem a linha do Governo nacional, não representam muitos deles, e isto acrescentamos nós, os valores políticos que suportam esse mesmo governo. E não falamos dos deputados que suportam o g...
A questão-discussão não se desenvolve em torno da prevalência dos critérios de natureza técnica ou política na base das decisões que se tomam, nem se pode culpar o governante que tenta compatibilizar as exigências técnicas de uma boa gestão de recursos com o cumprimento de objectivos políticos precisos. Neste último caso, tratar-se-ia de uma questão de perspectiva e não de erro político. O problema está no momento em que não se vislumbrando qualquer objectivo político preciso se percebe também que nem as questões técnicas se respeitam. Neste caso, a acção é indefensável e, no limite, irracional! Ou então o erro é nosso, mas com mais esse erro podemos bem!
A opinião que expressamos neste 'post' (reparem que dizemos opinião), é um exemplo flagrante desse desnorte, no qual não se vislumbra a defesa de um critério, um objectivo político claro nem a humildade bastante para corrigir procedimentos, alterar decisões. Nem mesmo quando o senhor Provedor de Justiça repara em procedimentos e valores claramente violentados, se constata uma postura que, ainda que residual ou indiciária, indique uma alteração de postura. Nenhum partido da oposição consegue mais eficácia no combate ao Governo!
Porque o que falta, e é por isso que relevamos a notícia, é a ausência de uma voz de comando que, mais do que 'riscar serviço' -- postura incomportável num governo de homens livres e responsáveis --possa e deva revigorar objectivos e definir claramente princípios.
Ou então, em circunstância alguma se devia dar oportunidade a notícias como esta. «Pavilhão novo sem equipamento», porque em governantes sem estaleca política ou confundindo a tecnocracia com política, qualquer argumentação, como a que compõe o corpo da notícia, é um tiro no pé.
"Até ao final do ano, teremos um quadro interactivo por cada cinco salas de aulas e até ao final do próximo ano, teremos 127 mil, um por cada sala", prometeu o secretário de Estado da Educação. Valter Lemos não se cansou de salientar o aumento do número de alunos e a melhoria dos resultados escolares verificados no último ano.Quem se lembra da 'saudosa' «cassete» do PCP? É lamentável ver resolver os problemas concretos com o mesmo discurso, a mesma cassete! A imagem que ficou, no fim, foi a de um pavilhão novo sem equipamento!
A notícia que originou este comentário tem todo o sentido!
(continua)
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