Lógica de fileira.
1. Escrevíamos aqui à pouco, e remetendo para uma notícia de «O Primeiro de Janeiro», uma abordagem diferente das perspectivas de desenvolvimento das regiões marcadas pela ruralidade. Temos ao longo destes tempos escrito num ambiente crítico quanto ao modelo de desenvolvimento seguido que, parece-nos, não tem feito retornar para quem trabalha os dividendos necessários à sua sobrevivência e, por via disso, a manutenção de uma actividade que permita a agregação de outras actividades e dar a necessária independência económica à região.
Não vamos aqui retomar os argumentos, eles estão, aliás, bem espalhados por este espaço. O que nos parece importante é perceber que as oportunidades aí aparecem e se esgotam céleres, sem garantia de regresso, e urge que no local se criem as estruturas empresariais e associativas capazes de dar um novo ânimo à economia de Barroso pela inovação... Não falamos de inovação em absoluto, mas na oportunidade que se abre de dar um novo enquadramento aos produtos de Barroso. Este aspecto parece-nos importante não só pela possibilidade de valorização do produto, mas acima de tudo pela possibilidade de essas mais valias poderem ficar na região!
Ver este post.
2. Quando vemos o tempo que se perde a discutir as minudências, a valorizar num enfoque provisório e fugaz coisas que perdem a importância ainda antes de a terem, não podemos deixar de sublinhar a culpa que neste aspecto também têm todos quantos de nós, arrogando-se ao direito de criar opinião, se perdem na crítica fácil porque fácil, e se demitem da profundidade e perspectiva do que realmente interessa. Claro que o comunicado da Câmara em defesa da directora da DREN é criticável; claro que é fácil criticar a Câmara porque, eventualmente, não terá dado o subsídio pedido; claro que é fácil criticar a visita do primeiro ministro e o pretexto dessa visita... e seriam incontáveis os factos e os motivos dignos de crítica justa, certa e séria. Não é isto que está em causa, mas para as críticas mais superficiais se instituíram os bobos de serviço!
Quando se escreve assim tão ao correr da aragem, o tempo e o vento devolve-nos rapidamente a resposta e a certeza da incoerência e da des-razão que não nos toldaria o juízo sem a pressa em opinar. Desta pressa resulta facilmente a convicção de que da tentativa de ridicularizar uma das partes resulta facilmente a possibilidade de daí nos advir o ridículo da nossa própria postura.
Não sendo possível uma zona neutra fora do mundo, o ridículo das posições que se criticam só tem sentido porque delimitadas pela situação também ridícula de quem critica, o que denuncia, pensamos, o falhanço da dissimulação da "fileira" política ou partidária igualmente criticável em que "milita" o criticante.
3. E nesta certeza se esvai, pensamos, a razão de tanta crítica ou, se preferirem, se desvela a razão de ser de tanta crítica. Mas deste facto nada resulta capaz de induzir esse movimento de mudança, de transformação de atitudes ou mentalidades que está no âmago da preocupação e justifica tanta critica.
Post Scriptum: Não colocamos de fora a possibilidade de sobre nós volver e ser justo que se diga de nós tudo quanto aqui escrevemos ao avaliar os escritos dos outros.
Não vamos aqui retomar os argumentos, eles estão, aliás, bem espalhados por este espaço. O que nos parece importante é perceber que as oportunidades aí aparecem e se esgotam céleres, sem garantia de regresso, e urge que no local se criem as estruturas empresariais e associativas capazes de dar um novo ânimo à economia de Barroso pela inovação... Não falamos de inovação em absoluto, mas na oportunidade que se abre de dar um novo enquadramento aos produtos de Barroso. Este aspecto parece-nos importante não só pela possibilidade de valorização do produto, mas acima de tudo pela possibilidade de essas mais valias poderem ficar na região!
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2. Quando vemos o tempo que se perde a discutir as minudências, a valorizar num enfoque provisório e fugaz coisas que perdem a importância ainda antes de a terem, não podemos deixar de sublinhar a culpa que neste aspecto também têm todos quantos de nós, arrogando-se ao direito de criar opinião, se perdem na crítica fácil porque fácil, e se demitem da profundidade e perspectiva do que realmente interessa. Claro que o comunicado da Câmara em defesa da directora da DREN é criticável; claro que é fácil criticar a Câmara porque, eventualmente, não terá dado o subsídio pedido; claro que é fácil criticar a visita do primeiro ministro e o pretexto dessa visita... e seriam incontáveis os factos e os motivos dignos de crítica justa, certa e séria. Não é isto que está em causa, mas para as críticas mais superficiais se instituíram os bobos de serviço!
Quando se escreve assim tão ao correr da aragem, o tempo e o vento devolve-nos rapidamente a resposta e a certeza da incoerência e da des-razão que não nos toldaria o juízo sem a pressa em opinar. Desta pressa resulta facilmente a convicção de que da tentativa de ridicularizar uma das partes resulta facilmente a possibilidade de daí nos advir o ridículo da nossa própria postura.
Não sendo possível uma zona neutra fora do mundo, o ridículo das posições que se criticam só tem sentido porque delimitadas pela situação também ridícula de quem critica, o que denuncia, pensamos, o falhanço da dissimulação da "fileira" política ou partidária igualmente criticável em que "milita" o criticante.
3. E nesta certeza se esvai, pensamos, a razão de tanta crítica ou, se preferirem, se desvela a razão de ser de tanta crítica. Mas deste facto nada resulta capaz de induzir esse movimento de mudança, de transformação de atitudes ou mentalidades que está no âmago da preocupação e justifica tanta critica.
Post Scriptum: Não colocamos de fora a possibilidade de sobre nós volver e ser justo que se diga de nós tudo quanto aqui escrevemos ao avaliar os escritos dos outros.
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