
Nada de relevante há na entrevista de ontem...
-- nem a "provocação" de Manuel Alegre teve qualquer relevância que não fosse e de funcionar como prova da congénita e estrutural natureza plural do Partido...
-- nem a estapafúrdia similitude entre os buzinões e assobios entre Cavaco, Guterres e Sócrates. Este é, aliás, o exemplo do "genial e interventivo jornalismo" que por cá se faz.
Mas houve um momento em que a segurança da resposta pode ter contido, ainda que em "gérmen" o sabor da "desgraça". De facto, político avisado como é e convicto das dificuldades e das consequências resultantes da determinação com que há que afrontar os problemas, percebe que relativizar essas sinais de descontentamento é a estratégia a seguir para evitar o mal maior da alternativa que é o zig-zag de que tem memória e exemplos disso com fartura à sua volta.
Contudo, há sempre o perigo, nessa fuga à contestação, de não reparar naqueles que contestam com razão. Esses dificilmente aparecem nos momentos de «folclore contestatário», mas, tendo razão, aparecem sempre porque são, felizmente, a grande massa crítica e pendular do percurso da democracia.
-- nem a "provocação" de Manuel Alegre teve qualquer relevância que não fosse e de funcionar como prova da congénita e estrutural natureza plural do Partido...
-- nem a estapafúrdia similitude entre os buzinões e assobios entre Cavaco, Guterres e Sócrates. Este é, aliás, o exemplo do "genial e interventivo jornalismo" que por cá se faz.
Mas houve um momento em que a segurança da resposta pode ter contido, ainda que em "gérmen" o sabor da "desgraça". De facto, político avisado como é e convicto das dificuldades e das consequências resultantes da determinação com que há que afrontar os problemas, percebe que relativizar essas sinais de descontentamento é a estratégia a seguir para evitar o mal maior da alternativa que é o zig-zag de que tem memória e exemplos disso com fartura à sua volta.
Contudo, há sempre o perigo, nessa fuga à contestação, de não reparar naqueles que contestam com razão. Esses dificilmente aparecem nos momentos de «folclore contestatário», mas, tendo razão, aparecem sempre porque são, felizmente, a grande massa crítica e pendular do percurso da democracia.
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