Entrevista com o ministro da agricultura:
Algumas referências:
«Cerca de 50% das áreas de regadio existentes em Portugal não estão aproveitadas. Nos últimos 70 anos fizemos 115 mil hectares de regadio, exactamente o mesmo montante que só Alqueva dá. E só há uma forma de pôr fim a esta situação de não aproveitamento da terra, quando há tanto jovem agricultor disposto a cultivá-la: é criando o mercado da terra. De que forma? De duas formas. Usando mecanismos fiscais: quem tem uma terra e a trabalha tem um imposto menos elevado e quem tem e não a trabalha terá um imposto mais elevado; já está prevista uma taxa de beneficiação na lei de regadio há muitos anos, mas desde 1977 os governos deixaram de a aplicar. Assim, as barragens de regadio que foram pagas pelo Estado nunca chegaram a ser pagas, pelo menos parcialmente, por esta taxa. Também iremos mudar a lei do arrendamento. As expropriações estão previstas na lei, mas não iremos utilizar este mecanismo. Até porque mesmo que quiséssemos não haveria dinheiro para tal.»
E esta outra:
«O investimento na agricultura não é produtivo. É evidente que há empresários óptimos, os valores globais é que são preocupantes. E nós podemos ser competitivos nas fileiras que o Governo identificou, ou seja, no olival, hortícolas e florestas. Já hoje o somos no vinho. Neste sectores nós temos qualidade e temos capacidade para produzir para o mercado nacional e exportar. E temos de ter a noção que o nosso mercado também vai importar estes produtos. Além destes sectores há outros onde, graças a uma grande dinâmica empresarial, conseguimos ter grandes empresas exportadoras. Por exemplo no sector do leite, a Lactogal. E não estando este sector incluído nas fileiras prioritárias, não deixa, no entanto, de ser elegível para apoios ao investimento. Mas tem dimensão em escala que nos garante que o dinheiro que o Estado vai pôr vai permitir criar postos de trabalho e competitividade em termos de exportação. Na carne, por exemplo já começamos a ter algumas fileiras interessantes como a da carne alentejana ou da barrosã, com empresários já capazes de fazer campanhas publicitárias caras e com dimensão, e podemos apoiar também aí.»
Mas o melhor é lera entrevista na íntegra no Diário de Notícias de hoje.
Os problemas vão sendo identificados e as soluções vão aparecendo...
Algumas referências:
«Cerca de 50% das áreas de regadio existentes em Portugal não estão aproveitadas. Nos últimos 70 anos fizemos 115 mil hectares de regadio, exactamente o mesmo montante que só Alqueva dá. E só há uma forma de pôr fim a esta situação de não aproveitamento da terra, quando há tanto jovem agricultor disposto a cultivá-la: é criando o mercado da terra. De que forma? De duas formas. Usando mecanismos fiscais: quem tem uma terra e a trabalha tem um imposto menos elevado e quem tem e não a trabalha terá um imposto mais elevado; já está prevista uma taxa de beneficiação na lei de regadio há muitos anos, mas desde 1977 os governos deixaram de a aplicar. Assim, as barragens de regadio que foram pagas pelo Estado nunca chegaram a ser pagas, pelo menos parcialmente, por esta taxa. Também iremos mudar a lei do arrendamento. As expropriações estão previstas na lei, mas não iremos utilizar este mecanismo. Até porque mesmo que quiséssemos não haveria dinheiro para tal.»
E esta outra:
«O investimento na agricultura não é produtivo. É evidente que há empresários óptimos, os valores globais é que são preocupantes. E nós podemos ser competitivos nas fileiras que o Governo identificou, ou seja, no olival, hortícolas e florestas. Já hoje o somos no vinho. Neste sectores nós temos qualidade e temos capacidade para produzir para o mercado nacional e exportar. E temos de ter a noção que o nosso mercado também vai importar estes produtos. Além destes sectores há outros onde, graças a uma grande dinâmica empresarial, conseguimos ter grandes empresas exportadoras. Por exemplo no sector do leite, a Lactogal. E não estando este sector incluído nas fileiras prioritárias, não deixa, no entanto, de ser elegível para apoios ao investimento. Mas tem dimensão em escala que nos garante que o dinheiro que o Estado vai pôr vai permitir criar postos de trabalho e competitividade em termos de exportação. Na carne, por exemplo já começamos a ter algumas fileiras interessantes como a da carne alentejana ou da barrosã, com empresários já capazes de fazer campanhas publicitárias caras e com dimensão, e podemos apoiar também aí.»
Mas o melhor é lera entrevista na íntegra no Diário de Notícias de hoje.
Os problemas vão sendo identificados e as soluções vão aparecendo...
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