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Poderá parecer paradoxal o facto de o blog «Sociedade Anónima» combater com violência os anónimos da bloguesfera. A sociedade anónima é composta por gente anónima, porque iguais, livre e responsável. O ‘Anónimo’, porem, é um soberbo livre, mas irresponsável!
O nosso fito é o da liberdade e da responsabilidade. Ideal?, certamente Utópico!, claro, mas não nesse sentido corrente e ideologicamente marcado de ‘irrealizável’, mas no seu sentido mais simples e físico de ‘Não-Lugar’: o não-lugar dos valores!
A contenda pelo respeito não pode soçobrar ante atitudes que sejam, no mínimo, inconsequentes e que permitam a assunção triunfal dessa atitude no campo do mau gosto e da irresponsabilidade onde campeiam os ‘anónimos’.
Mas os anónimos não são de geração espontânea. Não, nascem num espaço que os acolhe (quando não os escolhe!) para em conjunto polarizarem a jeito um tema, uma discussão. E aí não há Lealdade, não há!
Objectarão que pedir lealdade a um anónimo é uma contradição nos termos. Pois é! Um anónimo é inconsequente e a lealdade pede-se a quem tem a responsabilidade de permitir considerações sobre pessoas no pressuposto ou condição de que o inverso é impossível. É estruturalmente bom para o ‘dono’ do blog, irremediavelmente mau para os visados.
Não explicam aqueles, porém, porque razão carecem as suas razões deste expediente!
(cont.)