12 julho, 2006

De "Job for de boys" em versão exagerad ... issima!

Diz o rifão que se apanha mais depressa um mentiroso que um coxo…

 

 

A Câmara de Lisboa tem nos gabinetes do executivo quase 100 assessores com contratos de prestação de serviços e avenças, com os quais gasta mais de 3,1 milhões de euros por ano. A este universo considerável de assessores, entre os quais aparecem Bruno Ventura, líder da JSD/Lisboa, e João Almeida, ex-líder da JC, como adjunto de Carmona Rodrigues e chefe de gabinete de Maria José Nogueira Pinto, acresce ainda mais 47 assessores requisitados à Função Pública.»

 

Depois continua. Ver mais  In “Correio da Manhâ”   e “TSF on line

 

Depois dos sacrifícios que se pedem a todos e que mais visibilidade e drama se constatam naqueles mais débeis e mais expostos a estas flutuações dos humores da economia, este tipo de notícias roçam a indecência no mais alto grau.

Quem ouviu, como nós o ouvimos, durante anos a frase lapidar dita a propósito de tudo e mais alguma coisa, confundindo legítimas opções políticas com má opção económica,  quando  acusavam os “os socialistas de não saberem gerir…”, verificar estes exemplos é anedótico. Anedótico porque este exemplo não nos remete para divergências relativamente a opções políticas – que levam, eventualmente, a considerar mal gastos os recursos em áreas não prioritárias para o contestante  -- mas para desperdício puro e simples.

 

Comentários…

2 comentários:

Anónimo disse...

será k é só na camara de lisboa , não há compadres e amigos tb aki,não há pessoas , bons técnicos nas prateleiras para dar lugar aos boys? é a vergonha da nossa politica a corrupcão é por todo o lado

N.P. disse...

Com o devido respeito, mas a questão não era essa. Não se trata de técnicos mas de 'tachos'. Explicando: os técnicos para trabalhar na autarquia são contratados ou admitidos por concurso público...
Estes de que falávamos foram admitidos por convite, seguindo o critério da confiança política ou pessoal. Tudo bem, pessoalmente nada tenho a opor e estranho seria que fosse doutro modo. O que está em causa é a QUANTIDADE e o valor gasto para, opinamos nós, contentar a 'entourage' político-partidária.
Era só isso... que a competência não se afere pelo nosso gosto ou palpite, mas pelos resultados dos quais hão de dar contas públicas ao próprio povo. Esse é critério da democracia.
Já agora, o dinheiro não dará para tudo. Ver esta notícia no Jornal de Notícias de hoje: Jardim ao abandono: Câmara diz que não tem os 800 mil euros necessários