Desta vez é que parece mesmo que é de vez, que o jornal acaba. Lépido corri para o PC para saber as últimas de Barroso. Perdão, as últimas não, aquilo que se diz por fim em torno do que explicado há muito está, mas que não consegue fazer ninho na consciência de alguns. É claro, «O Povo de Barroso» seria o primeiro (e o último e único) a dar a boa nova da justificação para o estado de choque e de incredulidade para o que aconteceu mas que não é surpresa alguma para o resto do mundo. Mas não, o endereço reenvia teimosamente para a capa do jornal de recurso do pós-9/10. Desta vez foi o fim, acredito, incapaz de sobreviver à desordem que capitaneou esta última fase --que, ao que parece, remete inclusivamente o antigo director para a barra do tribunal se entretanto a vergonha não chegou ao fim! -- incapaz de sobreviver à sombra deste PSD de Montalegre de quem se limitou apenas a ser a voz e a muleta e o qual, ao que parece, nada tem para dizer dizer. Só resta, de facto, calar-se. Sim calar-se por falta de protagonistas e escribas que, ao que dizem, nem querem sequer assumir os lugares para que foram eleitos.
Não lamento a sua perda, se ela se confirmar -- que as notícias da morte de alguém podem ser levemente exageradas --, como não lamentaria o desaparecimento de outras folhas que por aí esvoaçam à custa de algumas árvores inocentes que escusadamente se sacrificam para o efeito. Além disso, a net, a blogsfera, cumpre cada vez mais e melhor o papel desses papéis.
Pena é que na blogsfera não apareçam outros com tempo e vontade de escrever, de animar a tela com projectos e provocações. Que assinem o que escrevem, é claro, mas que injectem na rede de opiniões que por aqui andam o vírus da diferença e da não-indiferença. Diferença relativamente aos blogs que existem e não-indiferença à verdade, à liberdade de opinião e às ruptura que devem ser feita quando se impõe.
É preciso coragem, e Barroso necessita da força revigoradora e vigilante da diferença de opiniões e de posturas para que a diferença que Montalegre é e tem bem patente não se dilua na indiferença pela causa pública e na imagem depauperada e indigente de outros sítios e de outros lugares.
Não lamento a sua perda, se ela se confirmar -- que as notícias da morte de alguém podem ser levemente exageradas --, como não lamentaria o desaparecimento de outras folhas que por aí esvoaçam à custa de algumas árvores inocentes que escusadamente se sacrificam para o efeito. Além disso, a net, a blogsfera, cumpre cada vez mais e melhor o papel desses papéis.
Pena é que na blogsfera não apareçam outros com tempo e vontade de escrever, de animar a tela com projectos e provocações. Que assinem o que escrevem, é claro, mas que injectem na rede de opiniões que por aqui andam o vírus da diferença e da não-indiferença. Diferença relativamente aos blogs que existem e não-indiferença à verdade, à liberdade de opinião e às ruptura que devem ser feita quando se impõe.
É preciso coragem, e Barroso necessita da força revigoradora e vigilante da diferença de opiniões e de posturas para que a diferença que Montalegre é e tem bem patente não se dilua na indiferença pela causa pública e na imagem depauperada e indigente de outros sítios e de outros lugares.
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