25 fevereiro, 2005

E depois do adeus.

Passada que é a fase em que as palavras estão demasiado coladas ao sentimento, de estupefacção de uns, de sossego para outros, importa que o passado recente da vida nacional não fique num memória curta e faça, seguro e claro, o caminho para essa memória de que é feita a história. Interessa não cometer os mesmos erros uma terceira vez e estar com o espírito crítico sempre artilhado e pronto a disparar ao primeiro sinal de desnorte e desânimo de um percurso que se impõe sem qualquer discussão.
Lembro agora, e é apenas interessante que o refira, conversas que apontavam para, em face das trapalhadas do governo que animicamente suportavam, o ressurgimento do líder (de um líder, assim é melhor...) como se a campanha eleitoral e a excitação que a acompanha fossem o seu forte e ínico mérito ... em vez do de governar.
Afinal o povo não entendeu isso e o povo tem sempre razão. Não tem razão, porém, aquele que julga que a política é feita desses fogachos e artifícios de campanha que no fim tudo esquece e justifica.
MST escreve escreve hoje no público. A ler.


ADENDA:
A azia dos comentadores, in Público de 27 de Fevereiro.

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