Foram agora publicados os rankings das escolas. Não tivemos acesso aos dados do ME por não conseguirmos abrir os ficheiros disponibilizados num formato algo distante das posses de acesso dos comuns.
Bem prega o ME contrariando as leituras algo superficiais que são feitas sobre esses dados. Dessas leituras nada de importante resulta para a compreensão da escola, dos seus processos e dificuldades. Apenas uma publicidade gratuita e despudorada ao ensino privado... Estando em causa a qualidade da escola e dos seus processos de ensino, a sua avaliação depende de elementos qualitativos e carece de uma triangulação eficaz com outros dados e outras instituições que, pelas sua análise, façam luz sobre a mesma realidade. E neste caso particular o ME tanto relativiza esta classificação das escolas como se aproveita dos mesmos métodos e dados para justificar as suas medidas.
Neste caso em particular, os dados que agora se revelam, para lá de uma clara promoção do ensino privado, vem igualmente revelar a falta de eficácia das iniciativas do ME. Como se compreende que as notas na disciplina de Matemática tenham um incremento tão grande e as notas a Física e Química continuem pelas ruas da amargura. E na disciplina de Português... Estes dados não batem certo e revelam ainda mais: se as medidas do ME são tão eficazes, qual a razão pela qual são as escolas privadas, sobre as quais o ME não tem especial influência, quem mais cresce. Se atentarmos nas médias entre a CE e a CIF verificamos que, por exemplo na escola que ocupam os primeiros lugares, a diferença é de apenas -0,99, -0,84, 1,38, 1,34, -0,47, 0,17... em médias elevadas de 16, 15, ... valores. Se atentarmos na Escola Bento da Cruz, com uma média de 9,72, a diferença é positiva e em 2,41...
Isto é, as escolas públicas estão a descer nesses rankings e as privadas continuam no topo. E porque será? Porque se organizam de modo diferente, são autónomas relativamente ao ME. O elemento justificativo parece ser aquele que, comparando as duas realidades, explica as diferenças. De um lado, a quase ao ausência do ME no sector privado e os resultados estão aí para todos verem. Do outro lado o fosso aumenta e essa intrusão opressiva e complicante do ME na vida da Escola!
Parece que na sociedade portuguesa estes dados começam a despertar a reflexão sobre esse fenómeno, vai caindo de uma forma pendular a máscara que obstruía o acesso aos reais problemas e circunstâncias da escola pública.
Bem prega o ME contrariando as leituras algo superficiais que são feitas sobre esses dados. Dessas leituras nada de importante resulta para a compreensão da escola, dos seus processos e dificuldades. Apenas uma publicidade gratuita e despudorada ao ensino privado... Estando em causa a qualidade da escola e dos seus processos de ensino, a sua avaliação depende de elementos qualitativos e carece de uma triangulação eficaz com outros dados e outras instituições que, pelas sua análise, façam luz sobre a mesma realidade. E neste caso particular o ME tanto relativiza esta classificação das escolas como se aproveita dos mesmos métodos e dados para justificar as suas medidas.
Neste caso em particular, os dados que agora se revelam, para lá de uma clara promoção do ensino privado, vem igualmente revelar a falta de eficácia das iniciativas do ME. Como se compreende que as notas na disciplina de Matemática tenham um incremento tão grande e as notas a Física e Química continuem pelas ruas da amargura. E na disciplina de Português... Estes dados não batem certo e revelam ainda mais: se as medidas do ME são tão eficazes, qual a razão pela qual são as escolas privadas, sobre as quais o ME não tem especial influência, quem mais cresce. Se atentarmos nas médias entre a CE e a CIF verificamos que, por exemplo na escola que ocupam os primeiros lugares, a diferença é de apenas -0,99, -0,84, 1,38, 1,34, -0,47, 0,17... em médias elevadas de 16, 15, ... valores. Se atentarmos na Escola Bento da Cruz, com uma média de 9,72, a diferença é positiva e em 2,41...
Isto é, as escolas públicas estão a descer nesses rankings e as privadas continuam no topo. E porque será? Porque se organizam de modo diferente, são autónomas relativamente ao ME. O elemento justificativo parece ser aquele que, comparando as duas realidades, explica as diferenças. De um lado, a quase ao ausência do ME no sector privado e os resultados estão aí para todos verem. Do outro lado o fosso aumenta e essa intrusão opressiva e complicante do ME na vida da Escola!
Parece que na sociedade portuguesa estes dados começam a despertar a reflexão sobre esse fenómeno, vai caindo de uma forma pendular a máscara que obstruía o acesso aos reais problemas e circunstâncias da escola pública.
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