29 fevereiro, 2008

Era o que faltava!


Já tínhamos há muito tempo percebido que havia coisa que não dizia com coisa. Detestável cartesianos que somos ao seguir a sua máxima de tentarmos operar a mudança em nós em vez de a tentar no mundo, considerávamos que essa deficiência se devia mais à incapacidade de ler o mundo do que desarranjo do mundo. Mas, sinceramente, esta tirada ultrapassa qualquer parâmetro. Não é que o Eng Guterres nos tenha delegado o mister de o defender, que o não precisa, até porque alguma saudade se faz já sentir por bem maior ser a dor da penitência que penamos que o mal do "pecado" que lhe deu origem.
Mas não é que quem manifestamente, e perdoem a expressão porque até pensar melhor frase nos dói, «não dá uma 'prá caixa» se volta agora juiz, avaliador dos trabalhos de outros para avaliar a pressão na avaliação do seu....
Razão tem o Eng. Sócrates em ter transforma por um milagroso lapso o Ministério da Educação em Ministério da Avaliação...

Certamente que tal sumidade já viu que em tudo quanto faz ou fez não há ponta por onde se lhe pegue, e vai, num desvario, para se defender, sem cuidar de defender quem nele confiou, "dispara" esbaforido contra Guterres. Pasme-se ver o silêncio dos socialistas que recusam de uma penada um pedaço da sua história. Tem a ver com a espinha...

Mas o que é sintomático de um certo modus operandi, com reflexos na governação da «coisa», é esta fixação na Fenprof, este parti pris que impede o «fulgurante avaliador» do consulado Guterres de pensar o fenómeno da educação para lá dos meandros desse «ódio de estimação». O homem ainda não deu conta de quanta água correu já por essas pontes...
E, novidade, dizer (isto é, ele não o disse, mas disse....) que Guterres, sinceramente, e com razão, lhes começa a fazer sombra, quem diria? Mal é que quem é intocável, com o decisivo penhor do Primeiro Ministro, precise da sombra de um bem maior para se esconder. Confissão publica de incapacidade, prova cabal do seu esgotamento...

Não há ninguém que consiga acordar o Primeiro Ministro deste turpor? Que se deixe de conselhos de Vital e C.ia!


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