1. Acudiu-nos ao computador a ligação a um post onde, partindo do exemplo da cidade de S. Francisco, EUA, e Mogadouro, se concluía pela urgência de tal exemplo ser imitado por outros e em particular pelo Município de Montalegre. A imitação é a
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2 comentários:
Antes de qualquer outra coisa,uma simples correcção. Não se trata de Mogadouro mas de Torre de Moncorvo. Por sua vez, também não se trata de imitar o que quer que seja, mas antes seguir o exemplo,que é bom, tal como se fez e se faz em muitos outros domínios. Umas vezes com bons resultados, outras nem por isso.Quanto ao saber, aquilo que se me sugere perguntar-lhe é: de que servem os ensinamentos que a escola transmite?
O post a que se refere,parece-nos, pretender alertar para o facto de ser necessário investir em permanência no desenvolvimento de competências, sobretudo, dos jovens, dando continuidade às aprendizagens feitas na escola.tal como sabemos grande parte das famílias,adequirido com maior ou menor esforço, possui computador. Contudo não possui internet porque,por um lado, a esmagadora maioria dos pais continuam a achar que é não vale a pena e corrompe, pelos conteúdos, as mentes dos meninos,por outro, existem famílias sem posses para tal. Tal medida haveria de introduzir mudança tanto para uns quanto para os outros. Não acha a internet uma ferramenta absolutamente indispensável?
Obrigado pela rectificação e não posso deixar de concordar consigo. O que continua intocável no que dizemos tem a ver com a consideração de ferramenta que a internet representa. No comentário que fazemos pretendemos alertar para o facto de que na maior parte dos casos a internet não seja uma ferramenta mas o resultado, o objectivo em si mesmo, o "peixe" e não a "cana".
Mas deixando esta discussão para outra altura, aquilo que interessa criticar é a simples consideração de ferramenta e de se esquecer a segunda condição: o saber.
O exemplo que é apresentado revela mais da diferença entre as situações imitadas que semelhanças, pelo que não é relevante fundar aquilo que defende em duas situações onde são flagrantes as diferenças e não as semelhanças. Muitos exemplos poderiam ser referidos para revelar a importância de uma ferramenta como a internet, mas na nossa opinião, não é com esse exemplo que essa urgência se impõe. Por exemplo, podia utilizar um exemplo aqui bem perto, na Extremadura espanhola, onde, e não sabemos se ainda assim é, mas um projecto interessante nessa área conseguiu impor nas escolas um computador para cada dois alunos...
E falta um outro aspecto relevante e que não foi focado: a falta de conteúdos em português na internet...
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Concluindo, desculpe que insista nesta tónica: uma ferramenta de nada serve se não tiver uma forte retaguarda de Saber. É que tal consideração despreza a pessoa que a usa, a sua formação e o capital de competências que deve ter para que a ferramenta cumpra a sua missão. A culpa é da escola, pois é, e faz bem em não o deixar esquecer, para que a culpa dos pais, das autarquias e de todas as outras forças vivas da sociedade possa morrer solteira...
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