«O responsável aproveitou para ‘apontar o dedo’ ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, entidade que a Câmara Municipal nunca teve como parceiro nesta promoção da região. “É uma entidade cada vez mais estranha”, mas que “gostariamos que fossem parceiros”, porque, para “não deixar morrer a nossa terra, temos que ser criativos”.
A Feira do Fumeiro é inaugurada dia 18, pelas 16h. A programação inclui também animação, com fados e muita música tradicional.» in Correio do Minho
No Jornal de Notícias, diz-se, e o título da notícia é bem mais «bombástico, Autarca contra modelo de gestão do PNPG
"O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) é uma coisa cada vez mais estranha e que se calhar, já não existe". Palavras do vice-presidente da câmara de Montalegre, ontem, em Braga, no dia em que apresentou a décima sexta edição da Festa do Fumeiro que se realiza no próximo fim-de-semana. Orlando Alves criticou, duramente, a estratégia que está a ser seguida pelo Parque que "não promove a sua identidade e a substituiu por coisas que ninguém sabe o que são", acrescentando que "em 16 anos nunca fizemos nenhuma parceria com eles para salvaguardar a autenticidade das espécies do Parque, à imagem daquilo que temos vindo a fazer com o fumeiro". O vice-presidente tem uma justificação "para o total desinteresse do Parque tem a sua sede fora do Parque. Uma coisa irreal e inacreditável! Como é possível uma área paisagística ter a sua sede numa cidade que nada tem a ver com ela?".
Poderemos acusar o autarca de dizer o óbvio, aquilo que a maioria das pessoas pensam e dizem há muito. Certamente poucos concordam com o dito pelas razões que o Vice Presidente da Câmara aponta para o dizer, mas a verdade, verdadinha, é que reina uma insatisfação com o PNPG, muita dela por motivos sem qualquer fundamento ou objectividade, mas a verdade é que o modelo de gestão que não tem trazido para a região do Parque aquelas mais valias fundamentais a uma região pobre que teria no PNPG mais uma alavanca para o desenvolvimento. o caso apontado pelo Vice Presidente Orlando Alves é só um dos muito onde seria vantajosa a junção e a participação do PNPG. É a economia, ou a fraca economia do PNPG, justificarão!
Não pomos em causa o PNPG nem nada daquilo que é a sua orientação de preservação de uma riqueza incalculável, mas a verdade é que o retorno desse mais valia (mais peso que é para as gentes do Parque a sua gestão), tarde em chegar, a ganhar visibilidade.
Por isso, senhor Vice Presidente, há que ser consequente!
A Feira do Fumeiro é inaugurada dia 18, pelas 16h. A programação inclui também animação, com fados e muita música tradicional.» in Correio do Minho
No Jornal de Notícias, diz-se, e o título da notícia é bem mais «bombástico, Autarca contra modelo de gestão do PNPG
"O Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) é uma coisa cada vez mais estranha e que se calhar, já não existe". Palavras do vice-presidente da câmara de Montalegre, ontem, em Braga, no dia em que apresentou a décima sexta edição da Festa do Fumeiro que se realiza no próximo fim-de-semana. Orlando Alves criticou, duramente, a estratégia que está a ser seguida pelo Parque que "não promove a sua identidade e a substituiu por coisas que ninguém sabe o que são", acrescentando que "em 16 anos nunca fizemos nenhuma parceria com eles para salvaguardar a autenticidade das espécies do Parque, à imagem daquilo que temos vindo a fazer com o fumeiro". O vice-presidente tem uma justificação "para o total desinteresse do Parque tem a sua sede fora do Parque. Uma coisa irreal e inacreditável! Como é possível uma área paisagística ter a sua sede numa cidade que nada tem a ver com ela?".
Poderemos acusar o autarca de dizer o óbvio, aquilo que a maioria das pessoas pensam e dizem há muito. Certamente poucos concordam com o dito pelas razões que o Vice Presidente da Câmara aponta para o dizer, mas a verdade, verdadinha, é que reina uma insatisfação com o PNPG, muita dela por motivos sem qualquer fundamento ou objectividade, mas a verdade é que o modelo de gestão que não tem trazido para a região do Parque aquelas mais valias fundamentais a uma região pobre que teria no PNPG mais uma alavanca para o desenvolvimento. o caso apontado pelo Vice Presidente Orlando Alves é só um dos muito onde seria vantajosa a junção e a participação do PNPG. É a economia, ou a fraca economia do PNPG, justificarão!
Não pomos em causa o PNPG nem nada daquilo que é a sua orientação de preservação de uma riqueza incalculável, mas a verdade é que o retorno desse mais valia (mais peso que é para as gentes do Parque a sua gestão), tarde em chegar, a ganhar visibilidade.
Por isso, senhor Vice Presidente, há que ser consequente!
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