Ao ler as notícias que hoje se fazem sobre a Feira do Fumeiro, fomos agradavelmente supreendidos com a informação nelas prestada de que os produtores de fumeiro em Montalegre são cada vez mais novos. Da média de 60 anos que havia como referência, hoje a média é de 40 anos. Naturlamente, e aí o autarca tem razão, que tal facto é sintoma de que a actividade de produção de fumeiro é cada vez mais encarada como rentável e lucrativa. Bom sinal, portanto, o que pode significar que a actividade produtiva de fumeiro se pode converter numa âncora da economia de Montalegre.
Nesse aspecto temos que corrigir a nossa análise e, a ser verdade, fazer a afirmação de um potencial, esperemos que novo em idade, esperemos que com formação e com vontade de arriscar, pronto a garantir a permanênia de uma actividade lucrativa e a ajudar a compor uma rede de produtos e serviços de qualidade.
A nossa opinião vale o que vale, mas temos tentado lançar sobre o fumeiro, por um lado, a perspectiva mais optimista (aquela que pode funcionar como núcleo estruturante de uma área de negócios e impulsionadora de uma série de outras iniciativas de negócios), mas também pedindo que pensem um pouco na possibilidade de essa área de negócio evoluir para uma dimensão diferente, capaz de dar com mais consistência o impulso determinate para a regeneração do tecido económico e o abandono definitivo de uma ruralidade que está, na nossa opinião, completament ultrapassada.
O rejuvenescimento dos produtores e a notícia de algumas tentativas (embora falhadas) de empresarialização do negócio só pode, se devidamente acompanhados e apoiados, significar inovação, vontade de potenciar uma riqueza, um nome que é, inquestionavelmente, uma marca de qualidade!
Embora tardia, ainda vai a tempo qualquer tentativa de operar, com mais investimento e risco, é verdade, o retorno do investimento que tem sido feito nessa área por muita gente!
E o investimento fundamental foi e é o dos produtores.
BOA FEIRA, BONS PRODUTOS, BONS NEGÓCIOS PARA TODOS!
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