Quando há dias lançámos a ‘poll’ sobre as vias de comunicação não considerávamos estar iminente a abertura do troço da Auto Estrada de Chaves. Não o consideramos, de facto, mas essa realidade em nada altera os dados da questão, apenas manifesta a urgência da ligação de diferentes áreas do município a essa infra-estrutura e talvez obrigue a alterar o sentido e o alcance da ‘ligação a Chaves’. Essa ligação, mais do que a facilidade de comunicação entre dois municípios amigos (governado por um barrosão – tanta gente a falar de outros barrosões!) ou a possibilidade da ligação a outras regiões, revela-nos a proximidade com a infra-estrutura logística em construção em Chaves e da qual se espera um incremento económico na região: A PLATAFORMA LOGÍSTICA INTERNACIONAL, uma das onze que o governo decidiu construir em todo o país.
Continuamos a relevar (e não a chamar a atenção para…) o facto de uma estrada ser ‘apenas’ uma infra-estrutura. O nome, pensamos, diz tudo. O que interessa é o que corre sobre ela, a riqueza produzida localmente, o investimento realizado no aproveitamento e valorização das riquezas e potencialidades locais… Podemos estar a precipitar o juízo ou faltar-nos dados relevantes, mas com os dados que possuímos não podemos concluir outra coisa que não seja uma atitude de sebastianismo estúpido esperando que por si só as vias de comunicação substituam aquilo que achamos estrutural a todo o desenvolvimento: o empreendedorismo local (publico ou privado) e a capacidade de retirar todas as vantagens do esforço promocional que a autarquia tem feito da região, das riquezas naturais e dos produtos locais… Não confundir, porém, o papel que cabe ao público e ao privado…Há, além do mais, uma outra realidade que sub-reptícia, mas consistentemente, se intromete e se torna pedra angular de toda esta problemática e sentido de toda a reflexão sobre o desenvolvimento: a REGIONALIZAÇÃO…
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