Não participei na sessão que pretendia discutir os futro do município. Por falta de tempo, certamente, porque as razões tenho tentado trazê-las aqui. Não é fácil ter uma opinião e mais difícil ainda é publica-la, expor sem subterfúgios o que se pensa, o que se constata estar mal, dizer aquilo que pode ser melhorado, incrementado, ser objecto de uma atenção especial para que possa ser um âncora ao desenvolvimento e à sustentabilidade da vida social na área do muncípio. Pelo que se viu gente houve que de tanto se preocupar se esqueceu de marcar presença. Bem sei que outros afazeres os terão retido, mas a verdade é que nestes momentos que se quebra a rotina e se demonsta que certas posições não são meros actos de retórica contestária. Dizia há tempos José Socraetes, ainda antes, muito antes, de assumir as reponsabilidaes que ora tem, que as alternativas não se constróem com meros actos proclamatórios de deúncias, mas a partir do pensamento, e discussão, digo eu, de políticas de acordo com os desafios do nosso tempo. A intenção de discutir esses desafios pode ser objecto de todas as críticas ... daqueles que tem feito outra coisa que não seja o mero acto -- se isto pode ser chamado acto! -- de dizer mal. A estes, "profissionais" do dizer mal, não lhes resta outro destino que não seja o do esquecimento pelo imenso espaço que deixam a quem queira aparecer para suprir as carências e povoar de outros rostos, ideias, projectos e posturas o imenso espaço que as oposições -- porque descomprometidas com o poder -- têm ao seu dispor.