12 outubro, 2005

Promessas c(o)mpridas...

Depois de um silêncio forçado devido ao conturbado período eleitoral que já passou, regressamos com coisas sérias ao V. contacto para dizer, quiçá, o que deveria ter sido dito. Ou não, depende da perspectiva do que haveria que dizer ou da matéria sobre que falar.
A verdade, porém, determina que se cale tudo isso e se perspective e sublinhe o que há que dizer agora e que possa ajudar-nos a repensar a postura nos próximos actos eleitorais, de modo a tornar a democarcia cada vez mais digna de ser vivida e atractiva para todos aqueles que se preocupam com a «coisa pública».
Promessas c(o)mpridas é que não!
O discurso tem que ser coerente e não apenas na forma, mas acima de tudo tendo em consideração as pessoas e os lugares. E outras condições, económica e financeiras, que determinam a realização e o cumprimento de promessas que se fazem em campanha eleitoral em ambientes e climas de desespero. A ganância de ganhar, o antecipar de vitórias com base em simples cálculos aritméticos, levam frequentemente a desvelar a falácia dos raciocínios desgarrados da realidade e do real valor da candidadtura e das propostas.
Depois, em desespero, promete-se tudo a todos. Até o impossível e o ilógico.
As pessoas merecem respeito e a democarcia reforça-se com seriedade e dignidade nas vitórias e nas derrotas.

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