Visto o «post» em boticas2.blogspot.com e referente as obras que dizem ilegais, não resisto a um breve comentário alimentado pela incapacidade de receber resposta a esta pergunta: Não há em Boticas ninguém com coragem para esclarecer primeiro e, sendo o caso, responsabilizar depois quem , pelo que dizem, comete ilegalidades?
Não compreendo o alcance de uma campanha alimentada pela pura notícia sem que se extraiam todas as consequências dessa iniciativa.
Havendo lido a notícia no «Semanário Transmontano» nº 531, de 1 de Julho, não pude, nem se podia, tirar qualquer conclusão sobre a violação de qualquer norma legal ou regulamentar. Nem é o local indicado para o efeito. Também não tive conhecimento de qualquer desmentido ou de procedimento judicial contra o jornal. Houve?
Contudo o facto continua a alimentar intervenções que dão azo a incremento da suspeição e à degradação da imagem dos políticos e em particular dos autarcas.
Não venho defender ninguém nem nenhum deles, mas apenas e só denunciar um modo de operar que não coincide com valores fundamentais de transparência e responsabilidade: há que esclarecer e em caso de anomalia deve ser pedida responsabilidade a quem prevaricou.
Não há em Boticas um vereador que numa reunião da câmara peça esclarecimentos sobre a situação? Ou fora dela, por escrito. Então há que fazer esse pedido de esclarecimento, primeiro e por lealdade a um colega e respeito a um órgão. Ou então qualquer cidadão ao abrigo do Direito à informação e da Lei de Acesso aos Documentos da Administração (LADA). Depois, se os esclarecimentos não forem satisfatórios ou indiciem comportamentos e decisões ilegais há que pedir nos locais próprios o esclarecimento do que se passa e a sanção. Por que é que não fazem uma exposição ao IGAT? Experimentem! Há ou não há factos que sustentem uma comunicação…
Fazer obras
O Poder Local autónomo é determinante para a vitalidade das comunidades locais e, no momento, o único factor de desenvolvimento e de revolução das realidades socio-económicas de muitas comunidades. Preservar a sua imagem e pugnar contra os ataques inconsequentes que visam denegri-lo para justificar uma maior exigência de centralidade administrativa deve ser o objectivo de quem deseja a transformação das condições de vida de muitas localidades deste interior esquecido.
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