Ver essa pequena máquina, que permitiu a Hugo Chavez fazer famoso show televisivo, nas bocas do mundo como pedra de arremesso contra o Governo, não deixa de revelar esse ar pindérico de quem comenta sem vislumbrar quanto de essencial se despreza e quanto de fortuíto e desprezível se eleva ao nível de essencial.
Disseminar uma pequena máquina por todos os alunos a partir do básico é uma marca essencial, um processo de "alfabetização" determinante, que só por precipitação e um certo enviezamento se pode admitir como possível de ser desqualificado.
Naturalmente que muito há que dizer quanto há forma e a rivalidade com que o pindérico do governo no seu endeusamento compete com o pindérico das críticas que são feitas ao processo.
Naturalmente, ver o ministro Mário Lino a entregar "Magalhães" numa certa escola não ajuda muito a defender a ideia do Governo. Não porque a ideia não seja defensável, que é, mas porque certas "coisas" não fazendo sentido obscurecem as razões essenciais. Entre a megalomoania do Governo ante uma medida elementar, mas correcta, e uma certa cegueira de quem diz mal a todo o custo, escapa a todos um bem essencial que vai vencer, apesar de tudo, e vai dar agora a muitos garotos e garotas uma ferramenta essencial.
Pena é que para todos estes que agora se envolvem neste processo falte a energia e a perspectiva para fazer o que faz falta. É que, apesar de tudo, fica o essencial por fazer. Não imaginam o quê?....
Pois...
Adenda: Opinião de Manuel António Pina no JN de hoje.
1 comentário:
http://www.cm-montalegre.pt/showNT.php?Id=825
Abraço
;)
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