Esta imagem não denuncia, apenas faz luz sobre uma realidade que sobrevive paredes-meias com qualquer coisa e que nessa indecisão se perde, se esgota e não dá frutos.
Não subscrevemos essa perspectiva catastrofista, apenas nos parece que essa área carece de liderança e mais do que recursos tem faltado uma perspectiva de desenvolvimento nivelada com as pessoas e com o mercado. Não se trata de apregoar um qualquer «el dorado», mas a certeza -- e podem reduzir isto a um mero acto de fé -- de que com trabalho e liderança a realidade da agricultura do interior poderia ser ligeiramente diferente para melhor!
Se vemos muitos a fugir do trabalho outros há que não lhe viram costas, mas parecem-nos apenas orientados pelo «desnorte». Naturalmente que o abandono dos serviços do Min. da Agricultura não parece inverter essa tendência, mas é justo que se questione que depois de anos de vacas gordas resultar visível tão pouca coisa. Não sabemos de onde pudessem brotar os desafios para mudar, mas é para nós claro que não aumentando as exigências de uma das partes, dos agricultores, mais facilmente se instalaria a resignação, a estagnação e a lenta paz 'sepulcral' de deixar andar as coisas.
Às enormes dificuldades da agricultura de montanha devem somar-se essas outras derivadas da circunstância de muito pouco se ter feito de inovador capaz de agregar a essa actividade as condições da sua sustentabilidade. Fora uns barracões a destoar na paisagem e de algum aparato tecnológico à mistura faltou tudo o resto... e o mundo entretanto mudou, rodou vezes várias sobre si mesmo, inovou, mas em nada bafejou quem se acantonou em si mesmo sem força própria ou liderança colectiva!
Não subscrevemos essa perspectiva catastrofista, apenas nos parece que essa área carece de liderança e mais do que recursos tem faltado uma perspectiva de desenvolvimento nivelada com as pessoas e com o mercado. Não se trata de apregoar um qualquer «el dorado», mas a certeza -- e podem reduzir isto a um mero acto de fé -- de que com trabalho e liderança a realidade da agricultura do interior poderia ser ligeiramente diferente para melhor!
Se vemos muitos a fugir do trabalho outros há que não lhe viram costas, mas parecem-nos apenas orientados pelo «desnorte». Naturalmente que o abandono dos serviços do Min. da Agricultura não parece inverter essa tendência, mas é justo que se questione que depois de anos de vacas gordas resultar visível tão pouca coisa. Não sabemos de onde pudessem brotar os desafios para mudar, mas é para nós claro que não aumentando as exigências de uma das partes, dos agricultores, mais facilmente se instalaria a resignação, a estagnação e a lenta paz 'sepulcral' de deixar andar as coisas.
Às enormes dificuldades da agricultura de montanha devem somar-se essas outras derivadas da circunstância de muito pouco se ter feito de inovador capaz de agregar a essa actividade as condições da sua sustentabilidade. Fora uns barracões a destoar na paisagem e de algum aparato tecnológico à mistura faltou tudo o resto... e o mundo entretanto mudou, rodou vezes várias sobre si mesmo, inovou, mas em nada bafejou quem se acantonou em si mesmo sem força própria ou liderança colectiva!
1 comentário:
Tu que estiveste no Executivo.
Que iniciativas tomaste para inverter esta situação?Também ajudaste a fazer o multiusos e agora olha os resultados nos postos de trabalhocriados.Podeslimpar as maõs á parede foi um dinheiro bemempregue
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