qcÉ com imensa frequência que se utiliza o chavão "tudo tem um preço" para designar, nas mais variadas circunstâncias, a possibilidade de aceder àquilo que se pretende. A liberdade, aqui como em muitos outros lugares, também teve e tem "um preço". O da responsabilidade. Recordar aqueles cujo contributo para por fim aos regimes autoritários, naõ livres, assim se revela. Contudo, é insuficiente. Insuficiente porque, ao não recordar os tiranos e os actos por si praticados, corre-se o risco de branquear a história, escancarando portas ao resurgimento de movimentos de (em virtude da conjuntura desfavorável e com sentido de oportunidade) igual natureza. A memória individual bem como a colectiva são os mais preciosos aliados dos regimes democráticos. Não devendo esquecer quem nos fez bem, não devemos esquecer e bem menos perdoar, sobretudo, quem fez, intencionalmente mal, subordinando tudo e todos à sua vontade e até caprichos. A frase não é nova.No entanto devemos,resultado daquilo que envolve, tela bem presente,"25 DE ABRIL SEMPRE".
Estou totalamente de acordo com o reparo que faz. A intenção do destaque teve um sentido metafórico -- imperceptível, porém, acredito -- na medida em que pretendeu demonstrar a desproporção entre a «máquina» instalada e a coragem do Homem em se interpor e, nesse gesto de coragem, demonstrar que é sempre possível um 25 de Abril. "25 de Abril Sempre". A minha ideia e intenção é colocar naquela figura entalada entre a força bruta das máquinas de guerra -- e as outras forças brutas de outras máquinas --um outro homem, um outro nome. Vamos lembrá-los!
2 comentários:
qcÉ com imensa frequência que se utiliza o chavão "tudo tem um preço" para designar, nas mais variadas circunstâncias, a possibilidade de aceder àquilo que se pretende. A liberdade, aqui como em muitos outros lugares, também teve e tem "um preço". O da responsabilidade. Recordar aqueles cujo contributo para por fim aos regimes autoritários, naõ livres, assim se revela. Contudo, é insuficiente. Insuficiente porque, ao não recordar os tiranos e os actos por si praticados, corre-se o risco de branquear a história, escancarando portas ao resurgimento de movimentos de (em virtude da conjuntura desfavorável e com sentido de oportunidade) igual natureza.
A memória individual bem como a colectiva são os mais preciosos aliados dos regimes democráticos. Não devendo esquecer quem nos fez bem, não devemos esquecer e bem menos perdoar, sobretudo, quem fez, intencionalmente mal, subordinando tudo e todos à sua vontade e até caprichos.
A frase não é nova.No entanto devemos,resultado daquilo que envolve, tela bem presente,"25 DE ABRIL SEMPRE".
Estou totalamente de acordo com o reparo que faz. A intenção do destaque teve um sentido metafórico -- imperceptível, porém, acredito -- na medida em que pretendeu demonstrar a desproporção entre a «máquina» instalada e a coragem do Homem em se interpor e, nesse gesto de coragem, demonstrar que é sempre possível um 25 de Abril. "25 de Abril Sempre". A minha ideia e intenção é colocar naquela figura entalada entre a força bruta das máquinas de guerra -- e as outras forças brutas de outras máquinas --um outro homem, um outro nome.
Vamos lembrá-los!
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