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Acordo com a Universidade de Carnegie |
O Governo vai lançar hoje um processo de colaboração na área das tecnologias de informação com a prestigiada universidade norte- -americana de Carnegie Mellon (CMU). Depois de finalmente ter concretizado a prometida colaboração do sistema científico e tecnológico português com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), no âmbito do Plano Tecnológico, o ministro Mariano Gago apresentará em Aveiro o segundo acordo em menos de um mês como uma das mais reputadas universidades do mundo.
O primeiro-ministro José Sócrates presidirá à assinatura deste protocolo e de outro também importante: a UMIC (agência para a sociedade do conhecimento) obteve da Sun Microsystems Portugal o compromisso de disseminar junto de professores, investigadores e alunos a utilização de software gratuito de código aberto (ver caixa). Cerca de um mês depois de o Governo ter assinado 19 projectos de colaboração com a Microsoft (por ocasião da visita de Bill Gates a Portugal), e de se ter receado que o Estado português ficasse refém das encomendas à multinacional californiana, conseguir este acordo alternativo parece ser uma boa notícia para a imagem do primeiro-ministro.
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O primeiro-ministro José Sócrates presidirá à assinatura deste protocolo e de outro também importante: a UMIC (agência para a sociedade do conhecimento) obteve da Sun Microsystems Portugal o compromisso de disseminar junto de professores, investigadores e alunos a utilização de software gratuito de código aberto (ver caixa). Cerca de um mês depois de o Governo ter assinado 19 projectos de colaboração com a Microsoft (por ocasião da visita de Bill Gates a Portugal), e de se ter receado que o Estado português ficasse refém das encomendas à multinacional californiana, conseguir este acordo alternativo parece ser uma boa notícia para a imagem do primeiro-ministro.
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Se por um lado se enquadra na perspectiva do cumprimento do plano tecnológico que é «chocante» apenas e só porque não pode ser sem ser aposta na educação e na investigação -- e isto demora a dar frutos contrariando a pressa de muita gente para quem apanas dinheiro fresco conta! e a qualquer preço... --, por outro corrige a mão a uma medida que na altura me desagradou: a colagem à Microsoft e a Bill Gates. A atenção ( e, porque não a inclinação?) para software de código aberto (que pode não ser gratuíto, uma coisa não implica a outra) é, na minha opinião uma medida de enorme alcance, que peca apenas por ser tarde e por não ser objecto de uma vontade mais proactiva. O código aberto é uma ferramenta fundamental para a emancipação e independência dos investigadores e produtores de conhecimento enquanto ferramenta barata, grátis, de facto, para quem tem conhecimentos de programação, e fácil de adaptar às circunstâncias de cada um.
Pena é, além disso, que não seja uma verdadeira aposta da própria administração pública. Seria um factor mais de economias substanciais.
Pena é, além disso, que não seja uma verdadeira aposta da própria administração pública. Seria um factor mais de economias substanciais.
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