23 fevereiro, 2006

O comentário que há dias aqui deixei acerca de um anónimo qualquer que neste blog vocifrou contra autores de outro blog (como se culpa minha houvera para lá do que neste aqui pus), assentou como uma luva no dito. Sim, como uma luva, que não perdeu o ensejo de, primeiro, acusar o toque e, depois, de tomar como seu, como coisa própria, o nome que pensei caber-lhe à justa: indigente moral.

Naturalmente que querendo referir-se a mim poderá dizer tudo o que lhe aprouver, que justiça lhe farei em ao conteúdo do dizer nada ligar vindo o dito de qualquer coisa que não de alguém. Afinal, não querendo responsabilizar-se pelo dito, à cobardia faz juz, não pelo medo que de mim lhe venha pelo eventual mal que lhe provocasse, mas pela personalidade que lhe falta porque não a afirma no simples facto de não dizer quem é.

Porque poderá o amigo sem-nome discordar da minha moral, poderá denunciar a franja que por excesso ou defeito toquei dessa moral que pauta a conduta de todos, mas não encontrará nunca a imoralidade de violar uma intenção digna. Essa não a procuro nem a tento, nem a troco pela possibilidade de dizer sem nome ao voluntário anónimo que no escuro se escuda (negando o rosto e o nome como marcas da suprema individualidade e dignidade humanas) aquilo que aqui digo e com o nome assinado por baixo.

Se a moral que segue é a mesma que desses que visou no ‘comentário’, fique V. Excelência com o remoque que errou no alvo. Melhor lhe serve a si o fato que então usou no comentário e que só agora os meus motes passados lho revelaram ter vestido. Porque se outras coisas contra mim o movem, e acredito que sim, ponha o nome nos bois e fale, mas assine por baixo. Assim, desse modo, estaremos em igualdade de circunstâncias e poderemos relacionar o rosto e o nome com a moral de quem tão falho e falso, me parece, desta forma dela fala. Porque para haver moral têm que haver pelo menos dois nomes, e neste espaço só vejo o meu!

Porque se ofendido ficou com o atributo referido porque a coisa sem nome aposto fora, deverá devolver a acusação referindo o rosto e nome a quem o epíteto de indigente moral com justiça cabe na primeira condição, mas não lhe é próprio nem justo nesta segunda.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma pista? É Obvio, é aquele senhor que joga com um pau de dois bicos, sabe quem é? É aquele senhor que nunca soube estar! É aquele senhor que é invejoso! É aquele senhor que não é auto-suficiente!"Senhor" Pois se não sabe, deveria! Aqui não coloco seu nome (pois anónimo sou)! Mas não deveria ligar a essa pessoa, toda a gente sabe quem ele é! Errou no alvo e só sabe dar tiros nos pés faça um favor á sua inteligência IGNORE!