21 fevereiro, 2006

Encontrei há dias aqui pasmado nos comentários a escrita de alguém que a (des)propósito da falta de princípios de uns esquece de olhar e constatar a falta em si mesmo daquilo que acusa faltar aos outros. Postar anónimo é como arremeter de peito a descoberto contra gigantes que vislumbra em sonhos ou em momentos de delírio da razão. Que comentar, argumentar, apontar o dedo acusador a alguém de carne e osso e assinar por baixo não está ao alcance de todos. Por isso o ilustre desconhecido, o comentador anónimo, a propósito de não sei quê, arremete contra os putativos autores de comentários visando não sei quê, visando não sei quem. Se é moralmente iníqua a afirmação sobre quem quer que seja a coberto do anonimato que estas coisas das TIC agora permitem, pior ainda é aquele que acusando a maldade de ser (eventualmente) anonimamente visado não tem vergonha na cara para anonimamente visar quem o visa. E ficamos nós, com olhar aparvalhado, a assistir ao ping-pong deste indigente moral que cai nos mesmo erros e nos mesmos vícios que acusa outros de cometer.
E, já agora, não te apago os comentários porque não apaguei os de ninguém, mas da próxima vez vai deixar recados para outras bandas.
Se quiseres, e não é favor nenhum que te foço, caro anónimo, posso dar-te nomes de alguém treinado em levar e trazer recados!

5 comentários:

Anónimo disse...

mms://stream.radio.com.pt/ROLI-ENC-156

rádio montalegre online

Anónimo disse...

Peço desculpa por ofender a dignidade dos que têm a tua.

Anónimo disse...

Nuno Pereira

Muito bem...

Anónimo disse...

Tão (des)propositado foi o comentário como (este) POST!

N.P. disse...

Continuamos na mesma!
Os comentários e os posts só ofendem pessoas, aquelas a quem o amor e orgulho dos pais deu nome,aquelas que constróem o carácter pela relação solidária e responsável para com os outros e se assumem a si mesmos como os primeiros beneficiários do comportamento correcto. Os anónimos não têm esse direito, o de serem considerados quando cruzam este espaço. A correcção usada, a norma necessária entre gente civilizada, em espaços eivados de calculismo, mensagens cifradas para destinatários que ninguém percebe quem sejam ou violentando anonimamente a dignidade das pessoas visada permitirá apenas perpetuar este estado de confusa irresponsabilidade e de violência gratuita contra QUEM QUER SER civilizado. Por vezes há que subjugar A NORMA À INTENÇÃO!
AFINAL, QUEM ÉS TU PARA TE PODER PEDIR DESCULPA?