Lembrava V. Afonso no comentário, o 'esquecimento' da floresta como área a ter em conta para a sustentabilidade da economia de Montalegre.
A ideia não foi deixar nada esquecido. Acontece que, a breve prazo, e mercê do enquadramento cultural dos que se relacionam mais directamente com a floresta, parece-me que dela não virá grande fôlego para a reabilitação económica (reabilitação, é um modo de dizer). Na verdade, a floresta tem sido o parente pobre pela incapacidade de a envolver numa perspectiva de sustentabilidade do médio prazo (à vista, como parece ter sido até ao momento os mentores e executores da política do M. da Agricultura em Montalegre). O que interessava era manter um quadro estável de dependências que germinasse e frutificasse nos ciclos eleitorais, aplicando sem qualquer selectividade, orientando e aconselhando sem qualquer crédito ou critério na aplicação de fundos. Hoje a agricultura de subsistência perpectua-se com outra roupagem e a floresta permanece no estado de míngua concreta e persistente à custa do abandono por um lado, mas também do desprezo a que é votada a sua perspcetiva de rendibilidade futura. Só que é a longo prazo e há prazos que expiram antes.
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