Foi com algum incómodo que li há dias um artigo de opinião assinado pelo Dr. Barroso da Fonte, reportando a sua tristeza pela inverdade que era a acusação proferida pelo presidente da câmara de que o governo da responsabilidade do PSD nada fizera pelo município de Montalegre. Inverdade, argumentava, porquanto aquando da sua estratégica -- estratégica digo eu -- visita a Montalegre despachara sob cominação de despedimento do secretário de estado a reparação da EN 103 até Braga. Mais, concluía, a obra está feita, a promessa cumprida!
Não é bem assim. Se recordarmos o discurso que o presidente da autarquia então proferiu, facilmente se depreende que o factor de desenvolvimento para o município e objecto de aspiração irrevogável era a rectificação da EN 103 até Braga e não a simples pavimentação de um troço, por sinal dos mais rápidos e seguros da mesma estrada. Aliás tal discurso e o acento tónico da sua mensagem pode ser relembrado pela sua leitura na página 172 do «Barrosões».
Mas a minha estupefacção tem mais a ver com o facto de que o problema -- depreendo eu -- da ligação Montalegre-Braga estaria resolvido com a pavimentação desse troço, deixando intocável os troços de enorme estrangulamento e perigosidade situados na área do Minho (e da D. de Estradas de Braga do ICERR). Basta frequentá-la com a regularidade de quem gosta de Montalegre para encontrar nesses mesmos troços muitos acidentes, essencialmente de pesados, exactamente os troços que no dito discurso foram objecto de petição. Aliás, as obras que agora se concluem, e bem, já estavam, se bem me lembro, em processo de concurso na altura da referida promessa. Incomoda, por isso, a constatação do facto de que perante uma carência -- devidamente identificadas e com solução clara-- se confesse o preenchimento do ego com uma simples «inauguração de fontanário». Os problemas merecem soluções à altura.
Mas o dito artigo pode ter outra leitura. Sem esconder as preferências partidárias do seu autor, acho, que o dito artigo pode estar a apontar para outro PSD, para um partido que deseja de grandes causas, que exista e se exiba sobre outros PSD's comezinhos, vazios, sem causas e sem projectos. Talvez não o entendam assim, mas perfila-se no horizonte imediato, perante a pobreza da situação, o enchimento de coragem de muitas figuras que hibernam ainda, mas que contam espingardas e se organizam programaticamente para arrumar a casa no 'the day after' à próxima catástrofe eminente. Vejam, por exemplo, e a somar ao referido artigo, o post do professor Carvalho de Moura no «omontalegrense» (ligação ao lado).
Não é bem assim. Se recordarmos o discurso que o presidente da autarquia então proferiu, facilmente se depreende que o factor de desenvolvimento para o município e objecto de aspiração irrevogável era a rectificação da EN 103 até Braga e não a simples pavimentação de um troço, por sinal dos mais rápidos e seguros da mesma estrada. Aliás tal discurso e o acento tónico da sua mensagem pode ser relembrado pela sua leitura na página 172 do «Barrosões».
Mas a minha estupefacção tem mais a ver com o facto de que o problema -- depreendo eu -- da ligação Montalegre-Braga estaria resolvido com a pavimentação desse troço, deixando intocável os troços de enorme estrangulamento e perigosidade situados na área do Minho (e da D. de Estradas de Braga do ICERR). Basta frequentá-la com a regularidade de quem gosta de Montalegre para encontrar nesses mesmos troços muitos acidentes, essencialmente de pesados, exactamente os troços que no dito discurso foram objecto de petição. Aliás, as obras que agora se concluem, e bem, já estavam, se bem me lembro, em processo de concurso na altura da referida promessa. Incomoda, por isso, a constatação do facto de que perante uma carência -- devidamente identificadas e com solução clara-- se confesse o preenchimento do ego com uma simples «inauguração de fontanário». Os problemas merecem soluções à altura.
Mas o dito artigo pode ter outra leitura. Sem esconder as preferências partidárias do seu autor, acho, que o dito artigo pode estar a apontar para outro PSD, para um partido que deseja de grandes causas, que exista e se exiba sobre outros PSD's comezinhos, vazios, sem causas e sem projectos. Talvez não o entendam assim, mas perfila-se no horizonte imediato, perante a pobreza da situação, o enchimento de coragem de muitas figuras que hibernam ainda, mas que contam espingardas e se organizam programaticamente para arrumar a casa no 'the day after' à próxima catástrofe eminente. Vejam, por exemplo, e a somar ao referido artigo, o post do professor Carvalho de Moura no «omontalegrense» (ligação ao lado).
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