31 agosto, 2005


DIFICILMENTE SE PODIA ADMITIR QUE NO RIO CÁVADO FOSSE NECESSÁRIO RETIRAR OS PEIXES PARA OS SALVAR DOS INCONVENIENTES E AGRURAS DE UM VERÃO QUE SE ETERNIZA. A VERDADE IMPÕE-SE NUA E CRUA E A FARTURA DE ÀGUA QUE ERA O ORGULHO DOS BARROSÕES PODE NÃOSER UM FACTO NOS DIAS DE HOJE.
A verdade porém, é que há gente que consegue perspectivar o problema e antecipar as soluções. àgua de qualidade e em quantidade pode ser muito em breve retirada do Regavão para sossego de muita gente.
E havia gente a criticar a medida que pode dar razão antes do tempo a quem teimou em implementar esta solução. É a diferença de facto entre os que fazem e os que só falam para dizer sempre o contrário do que o bom senso recomenda e a decisão avisada exige.
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1 comentário:

jcb disse...

(Perdi-me nos comentários, vou tentar recuperar): Pesco há mais de vinte anos: nunca me apareceu um sujeito a pedir a licença. Mas a licença é o menos: fode-se tudo a eito. Está tudo certo. Em Espanha, um pescador tem que saber as regras todas: aqui pode-se pescar um máximo de cinco trutas, ali um máximo de seis se tiverem mais que 30 cm, acolá só é possível a pesca sem morte. Isto é apenas um pequeno exemplo de gestão de recursos hídricos. Ai não temos água? Olha a chatice (isto é a outra face da moeda): a gente teria água de sobra se houvesse gestão. Mas nós rezamos a Deus em vez de gerir os recursos como deve de ser - e Deus, está provado, ajuda mais quem mais porfia. Os ambientalistas são uns malucos, os fundamentalistas são do pior. O problema é quando afinal a água seca nas nascentes... Isto dava pano para mangas. É só um lamento...